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A Agenda Governamental da Saúde: entre fluxos, atores, instituições e interesses (2015)

  • Autores:
  • Autor USP: WINCKLER, MARIANA GOLIN SILVA - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HSP
  • DOI: 10.11606/T.6.2015.tde-13102015-110101
  • Assuntos: DESCENTRALIZAÇÃO DA SAÚDE; SISTEMA DE SAÚDE (ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO); AGENDA SETTING; POLÍTICAS PÚBLICAS (ASPECTOS POLÍTICOS); TOMADA DE DECISÃO (ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVA) (ASPECTOS POLÍTICOS)
  • Idioma: Português
  • Resumo: Este estudo de caso inscreve-se no campo da saúde pública e das ciências sociais e teve por objetivo investigar por que e como se deu o processo de descentralização no Estado de Santa Catarina, especialmente na área da saúde, tendo como ponto central da análise os momentos de decisão e pré-decisão referentes aos problemas e às políticas que constituíram o objeto do processo decisório. A compreensão desse processo perpassou pela identificação dos principais atores envolvidos e suas distintas posições, dos mecanismos de negociação, das alianças estratégicas de apoio e oposição à política e das arenas utilizadas como cenário desse processo. A base empírica deste trabalho, colhida por meio de análise documental e entrevistas semiestruturadas, foi analisada pelo modelo teórico Multiple Streams Framework, de John W. Kingdon (2003), dada a sua capacidade em explicar como as agendas governamentais são formuladas e alteradas. Os dados empíricos revelaram que os processos de discussão, de negociação e de aprovação das políticas são tão importantes quanto o conteúdo específico que elas encerram, e que o processo de formulação das políticas públicas não deve ser desvinculado do processo político. Em relação ao modelo de Kingdon (2003), observamos que a sua utilização agregou importantes contribuições teórico-metodológicas aos dados coletados, uma vez que permitiu lidar com a complexidade do setor da saúde para além das questões epidemiológicas e da racionalidade técnica.Por fim, concluímos que o objetivo de analisar a formação da agenda governamental da saúde torna possível a identificação de relevantes fatores que, historicamente, conferem a circularidade (não resolução) de temas caros à saúde pública, incluindo a descentralização do SUS.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.08.2015
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2015.tde-13102015-110101 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    Como citar
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      WINCKLER, Mariana Golin Silva. A Agenda Governamental da Saúde: entre fluxos, atores, instituições e interesses. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2015.tde-13102015-110101. Acesso em: 13 maio 2024.
    • APA

      Winckler, M. G. S. (2015). A Agenda Governamental da Saúde: entre fluxos, atores, instituições e interesses (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2015.tde-13102015-110101
    • NLM

      Winckler MGS. A Agenda Governamental da Saúde: entre fluxos, atores, instituições e interesses [Internet]. 2015 ;[citado 2024 maio 13 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2015.tde-13102015-110101
    • Vancouver

      Winckler MGS. A Agenda Governamental da Saúde: entre fluxos, atores, instituições e interesses [Internet]. 2015 ;[citado 2024 maio 13 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2015.tde-13102015-110101

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