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Avaliação do efeito do flúor na osteoclastogênese in vitro (2015)

  • Autores:
  • Autor USP: OLIVEIRA, AMANDA AMARAL PEREIRA DE - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAB
  • Assuntos: FLUORETO; REABSORÇÃO ÓSSEA ALVEOLAR; OSTEOCLASTO
  • Idioma: Português
  • Resumo: O tecido ósseo possui alto grau de rigidez e resistência à pressão, característica relacionada às suas funções de proteção, sustentação e locomoção. Patologias como periodontite, artrite reumatóide e osteoporose decorrem do desequilíbrio da dinâmica óssea, que ocorre quando os osteoclastos estão em maior atividade em relação aos osteoblastos. O fluoreto (F-) é incorporado nos tecidos mineralizados após ingestão e a sua administração aumenta a formação óssea in vivo, de maneira dependente da dose e da linhagem dos animais. As linhagens A/J e 129P3/J possibilitam a análise dos fenômenos moleculares envolvidos na suscetibilidade e resistência de células ósseas aos efeitos do F- no osso. Neste estudo, avaliou-se a administração in vivo de F- na osteoclastogênese, através da análise da atividade da enzima fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP), contagem de células TRAP- positivas e quantificação da atividade das metaloproteinases MMP-2 e -9. Para tal, células hematopoiéticas provenientes da medula óssea de camundongos das linhagens 129P3/J e A/J foram cultivadas com M-CSF e RANKL em associação ou não com F-, nas concentrações de 10- 9, 10-7, 10-5, 5x10-5, 5x10-5, 10-4 e 10-3 M. Os dados mostraram que a atividade da TRAP foi semelhante entre as células das duas linhagens de animais, independente do F-. Concomitante à diferenciação osteoclástica, o tratamento das células com F-, independente da concentração, aumentou significativamente a atividade da TRAP em células da linhagem A/J. O aumento da atividade de TRAP foi associada com o aumento do número de osteoclastos formados, na concentração de 10-3 M F-. Já em células dos animais 129P3/J, o F- não alterou a atividade da TRAP bem como a osteoclastogênese. A atividade de MMP-9 foi aumentada em relação à da MMP-2, porém ambas não foram moduladas pelo F-, independente da linhagem. Assim,concluiu-se que as células de ambas as linhagens não diferem com relação à diferenciação de osteoclastos, mas respondem diferentemente ao F-, sendo as células dos animais A/J e 129P3/J sensíveis e resistentes à osteoclastogênese induzida pelo F-, respectivamente.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.04.2015
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      OLIVEIRA, Amanda Amaral Pereira de. Avaliação do efeito do flúor na osteoclastogênese in vitro. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-19062015-163647/. Acesso em: 24 set. 2024.
    • APA

      Oliveira, A. A. P. de. (2015). Avaliação do efeito do flúor na osteoclastogênese in vitro (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-19062015-163647/
    • NLM

      Oliveira AAP de. Avaliação do efeito do flúor na osteoclastogênese in vitro [Internet]. 2015 ;[citado 2024 set. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-19062015-163647/
    • Vancouver

      Oliveira AAP de. Avaliação do efeito do flúor na osteoclastogênese in vitro [Internet]. 2015 ;[citado 2024 set. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-19062015-163647/

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