A RECD na adaptação de AASIs em idosos na melhora da percepção de fala (2014)
- Autores:
- Autores USP: BLASCA, WANDERLÉIA QUINHONEIRO - FOB ; LAURIS, JOSÉ ROBERTO PEREIRA - FOB
- Unidade: FOB
- Assuntos: PERCEPÇÃO DA FALA; IDOSOS; APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL
- Idioma: Português
- Resumo: Com o envelhecimento, juntamente à perda auditiva ocorrem prejuízos na percepção e compreensão da fala. Isso se deve à degeneração das estruturas da orelha externa, média e interna. Um acometimento comum ao envelhecimento é o colabamento do MAE, que diminui o tamanho do canal, fazendo com que o som se comporte de maneira distinta, tentando se adaptar às novas dimensões da orelha, e, consequentemente, à perda de algumas informações acústicas. Para suprir estes prejuízos é possível a inserção de programações nos AASIs que considerem parâmetros individuais das orelhas dos idosos, uma vez que estas não obedecem a um padrão anatômico e fisiológico. Uma medida que abrange essas variáveis é a medida da RECD (Real Ear to Coupler Difference), pois considera as características anatomofisiológicas da orelha por meio da mensuração direta. Uma vez programados os aparelhos, é necessária sua verificação por meio de testes de percepção de fala padronizados como o HINT (Hearing in Noise Test), verificando desta forma o comportamento do indivíduo com o AASI em relação ao meio em que vive. Portanto, uma vez que os fatores senis influenciam na adaptação, novos estudos devem ser realizados para o direcionamento de estratégias ao idoso já que o comportamento do som nesta orelha é diferenciada, sendo necessária a abordagem individualizada. Assim, o objetivo desse trabalho foi comparar os benefícios da programação padrão (PP) em relação à programação individualizada, utilizando as medidas da RECD (PRECD) na percepção de fala do deficiente auditivo idoso. Para tal, foram selecionados 30 idosos, sendo realizada a programação padrão (PP) que considerou dados médios e a programação individualizada (PRECD), considerando a mensuração direta na orelhaPosteriormente foi realizada a avaliação da percepção de fala em ambas programações por meio do teste HINT em duas situações, sendo elas o LRSS (limiar de reconhecimento de sentenças no silêncio) e LRSR (limiar de reconhecimento de sentenças no ruído). Foram observados melhores resultados na percepção de fala nas duas situações de teste (LRSS e LRSR) com a programação PRECD, já que no LRSS, houve a diminuição da intensidade obtida e no LRSR houve melhora na relação sinal x ruído (p<0,005 nas duas situações de teste). Assim, foi possível concluir que para o idoso a utilização da programação baseada nas medidas da RECD apresentou melhores resultados em comparação às medidas padronizadas, pois os valores médios atualmente utilizados podem suprimir o ganho auditivo comprometendo a percepção e discriminação dos sons de fala, já que as características da dinâmica dessas orelhas desviam dos parâmetros médios considerados
- Imprenta:
- Editora: Academia Brasileira de Audiologia
- Local: São Paulo
- Data de publicação: 2014
- Fonte:
- Título do periódico: Anais
- Nome do evento: Encontro Internacional de Audiologia
-
ABNT
BLASCA, Wanderleia Quinhoneiro et al. A RECD na adaptação de AASIs em idosos na melhora da percepção de fala. 2014, Anais.. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2014. . Acesso em: 16 abr. 2024. -
APA
Blasca, W. Q., Roedas, A. P., Correa, C. de C., Lauris, J. R. P., & Piccino, M. T. R. F. (2014). A RECD na adaptação de AASIs em idosos na melhora da percepção de fala. In Anais. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia. -
NLM
Blasca WQ, Roedas AP, Correa C de C, Lauris JRP, Piccino MTRF. A RECD na adaptação de AASIs em idosos na melhora da percepção de fala. Anais. 2014 ;[citado 2024 abr. 16 ] -
Vancouver
Blasca WQ, Roedas AP, Correa C de C, Lauris JRP, Piccino MTRF. A RECD na adaptação de AASIs em idosos na melhora da percepção de fala. Anais. 2014 ;[citado 2024 abr. 16 ] - Análise do perfil da ressonância natural da orelha externa em adultos de diferentes faixas etárias
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