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Epilepsia na Criança com Tumor Cerebral: Perfil Clínico e Evolução dos Pacientes Tratados Cirurgicamente (2011)

  • Authors:
  • Autor USP: PINTO, KYLVIA GISELLE FERNANDES DANTAS - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RNP
  • Subjects: NEOPLASIAS CEREBRAIS (CIRURGIA;EVOLUÇÃO); EPILEPSIA; CRIANÇAS
  • Language: Português
  • Abstract: Epilepsia ocorre frequentemente em pacientes com tumor cerebral e pode afetar substancialmente a rotina diária deles, mesmo quando o tumor já foi tratado (VAN BREEMEN et al 2007). Vários fatores podem interferir no mecanismo gerador de crises associadas aos tumores cerebrais, incluindo o tipo de tumor, sua localização, modificações genéticas tumorais e perilesionais (VAN BREEMEN et al 2007). São poucos os estudos que correlacionam crises epilépticas e tumores cerebrais na infância, especialmente com casuística nacional. Considerando que a taxa de sobrevivência de crianças com tumor cerebral é maior que a de adultos (LEGLER et al 1999), torna-se importante conhecer melhor as características clínicas e laboratoriais relacionadas ao controle de crises, evolução a longo prazo e seqüelas mais comuns. Portanto, a identificação dos fatores prognósticos para o controle de crises é de grande relevância neste contexto. Neste trabalho foram analisados os pacientes pediátricos atendidos no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP com diagnóstico de tumor cerebral associados à epilepsia, investigados e tratados cirurgicamente. Foram avaliados o perfil clínico dos pacientes, localização dos tumores, exames anatomo-patológicos dos pacientes submetidos à cirurgia para ressecção tumoral, exames complementares pré-cirúrgicos e pericirúrgicos. Resultados: O Video-eletrencefalograma (VEEG) identificou a zona epileptogênica em 95% dos casos, sendo que o lobo temporal esteve envolvido em 46,8% deles. A lesionectomia foi o tipo de cirurgia mais realizado (62,2%). Quanto à etiologia o tumor neuroepitelial disembrioplástico - DNT (40,1%) e o ganglioglioma (17.8%) foram os tumores mais frequentes. A ressecção completa ocorreu em 70,7 % dos casos e a evolução do controle de crises no período pós-operatório foi favorável (Engel I) em 75,6% dos casos. Não ocorreunenhum óbito relacionado ao procedimento cirúrgico ou suas complicações. Conclusão: a presença de tumor primário cerebral que acomete o córtex tem maior risco de desenvolver epilepsia, e o tratamento cirúrgico é eficaz no controle de ambas as condições
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.05.2011

  • How to cite
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    • ABNT

      PINTO, Kylvia Giselle Fernandes Dantas. Epilepsia na Criança com Tumor Cerebral: Perfil Clínico e Evolução dos Pacientes Tratados Cirurgicamente. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Pinto, K. G. F. D. (2011). Epilepsia na Criança com Tumor Cerebral: Perfil Clínico e Evolução dos Pacientes Tratados Cirurgicamente (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Pinto KGFD. Epilepsia na Criança com Tumor Cerebral: Perfil Clínico e Evolução dos Pacientes Tratados Cirurgicamente. 2011 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Pinto KGFD. Epilepsia na Criança com Tumor Cerebral: Perfil Clínico e Evolução dos Pacientes Tratados Cirurgicamente. 2011 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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