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Qualidade da vida sexual de mulheres que praticam visitas íntimas com parceiros reclusos (2014)

  • Autores:
  • Autor USP: SANTIAGO, LILIAM RENATA SILVEIRA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Assuntos: SEXUALIDADE; DISFUNÇÃO SEXUAL FISIOLÓGICA; DEPRESSÃO; ANSIEDADE
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: A sexualidade é parte integral de todo ser humano e é construída através da interação entre os indivíduos e as estruturas sociais. Entretanto, o crescente interesse em sexualidade feminina não tem sido proporcional à observação da prática sexual em situações não convencionais. Já é bem descrito na literatura a grande quantidade de variáveis envolvidas na resposta sexual humana, porém, o exercício da sexualidade em ambientes incomuns ainda não é bem conhecido. Objetivos: 3.1 Verificar a qualidade da função sexual de mulheres que frequentam visitas íntimas programadas em um presídio comparando-as com as mulheres que mantêm relação sexual com seus parceiros em suas casas. Verificar a condição psíquica destas mulheres. Métodos: Estudo transversal controlado comparando a função sexual de cento e vinte e quatro mulheres com idade entre 18 e 40 anos que mantêm relações sexuais com seus parceiros em um presídio com a função sexual de mulheres que mantêm relações sexuais com seus parceiros em seus lares. Para acessar a função sexual foi aplicado o IFSF e para a avaliação psicológica o HAD. Resultados: Cento e trinta e uma mulheres foram recrutadas e 124 foram analisadas. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação ás variáveis índice de massa corporal (IMC), religião, tempo de relacionamento, escolaridade, paridade, inserção no mercado de trabalho e uso de anticoncepção hormonal. Houve diferença significativa entre os grupos em relação às variáveis idade e idade da sexarca. Não houve diferença significativa em relação ao risco para disfunção sexual. Houve diferença entre os grupos em relação ao risco para depressão e para ansiedade. Também houve diferença entre os grupos no tocante à qualidade da relação. Houve associação entre a qualidade da vida sexual e grupo, sendo que 77,4% do GVI e 58,1% do GC têm vidasexual ótima ou boa. Houve associação entre ansiedade grupo (p<0,01). Houve associação entre depressão e grupo (p<0,01). Não houve associação entre risco para disfunção sexual e grupo, sendo o risco de 40% no GVI e 35% no GC apresentam escore do IFSF menor ou igual a 26,55. Conclusão: Mulheres que mantêm relações sexuais com seus parceiros reclusos durante a visita íntima não apresentam risco aumentado para disjunção sexual. Não obstante ao maior risco que estas mulheres apresentam para ansiedade e depressão, elas apresentam melhores escores no domínio que avalia o desejo sexual. Fatores preditivos de disjunção sexual nesta população foram a qualidade do relacionamento conjugal e a religião
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.04.2014

  • Como citar
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    • ABNT

      SILVEIRA, Liliam Renata. Qualidade da vida sexual de mulheres que praticam visitas íntimas com parceiros reclusos. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Silveira, L. R. (2014). Qualidade da vida sexual de mulheres que praticam visitas íntimas com parceiros reclusos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Silveira LR. Qualidade da vida sexual de mulheres que praticam visitas íntimas com parceiros reclusos. 2014 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Silveira LR. Qualidade da vida sexual de mulheres que praticam visitas íntimas com parceiros reclusos. 2014 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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