Audiometria de reforço visual informatizada: uma análise crítica do método (2004)
- Authors:
- Autor USP: LOPES, ANDRÉA CINTRA - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: AUDIOMETRIA DE REFORÇO VISUAL; AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA
- Language: Português
- Abstract: A avaliação audiológica de crianças pequenas, nos últimos anos atingiu significativos progressos no que diz respeito a métodos, técnicas e tecnologia. Esses avanços ocorreram tanto no que se refere aos métodos eletrofisiológicos quanto aos subjetivos de avaliação da audição. A técnica tradicional do VRA, baseada no princípio do condicionamento operante (estímulo-resposta-reforço), foi modernizada com a ajuda de um sistema computadorizado. Assim, foi lançado no mercado um equipamento para a realização da audiometria de reforço visual informatizada, o “Intelligent Visual Reiforcement Audiometry” – IVRA. Um dos objetivos do fabricante é reduzir a subjetividade da avaliação, o que é viabilizada por meio de um software e de programação desenvolvida. O presente estudo teve como objetivo pesquisar os níveis de audibilidade de bebês sem queixas auditivas, por meio do IVRA, sendo realizada análise crítica do método utilizado. Para este fim, foram avaliados trinta bebês, de ambos os gêneros, entre 6 e 24 meses de idade, subdivididos em três grupos etários: GRUPO I - 6 meses a 11meses e 29 dias (n= 10); GRUPO II - 12 meses a 17 meses e 29 dias (n= 10); GRUPO III - 18 meses a 24 meses (n= 10). Foi utilizado o procedimento OTHA (Optimized Hearing Test Algorithin), no qual são avaliadas as freqüências 500, 1000, 2000, 4000 Hz, não seqüenciais. Foi observado que os participantes do Grupo I, grupo este de crianças mais novas, foi necessário um número maior de estímulos (total trial) para a obtenção dos limiares. No entanto, não houve diferença em relação ao perfil audiológico, sendo que mesmo com um número maior de estímulo, os participantes apresentaram limiares de audibilidade dentro do padrão de normalidadeNotou-se também que o Grupo I necessitou de um tempo maior de condicionamento, apresentando cansaço, agitação e tempo de atenção reduzido sendo necessário um número maior de interrupções no exame, porém este aspecto não inviabiliza o procedimento, apenas requer maior experiência dos avaliadores. O método mostrou-se eficiente para avaliar a faixa etária pesquisada, podendo apontar como vantagem inicial do equipamento – IVRA o fato do examinador não precisar controlá-lo durante a realização do exame; o examinador apenas comanda o controle remoto, pois o sistema registra as respostas e fornece o reforço. Em relação às desvantagens na utilização do IVRA refere-se aos estímulos de controle; no momento em que há ausência do som a criança pode se distrair da situação da avaliação e o condicionamento pode ser perdido. Nestes casos é necessária a experiência clínica do avaliador para manter a atenção e o condicionamento da criança
- Imprenta:
- Source:
- Título do periódico: Anais
- Conference titles: JOFA - Jornada Fonoaudiológica de Bauru "Profª. Drª. Kátia Flores Genaro"
-
ABNT
TOMÉ, T. et al. Audiometria de reforço visual informatizada: uma análise crítica do método. 2004, Anais.. Bauru: FOB-USP, 2004. . Acesso em: 20 abr. 2024. -
APA
Tomé, T., Silva, J. N. G., Lemos, I. C. C., & Lopes, A. C. (2004). Audiometria de reforço visual informatizada: uma análise crítica do método. In Anais. Bauru: FOB-USP. -
NLM
Tomé T, Silva JNG, Lemos ICC, Lopes AC. Audiometria de reforço visual informatizada: uma análise crítica do método. Anais. 2004 ;[citado 2024 abr. 20 ] -
Vancouver
Tomé T, Silva JNG, Lemos ICC, Lopes AC. Audiometria de reforço visual informatizada: uma análise crítica do método. Anais. 2004 ;[citado 2024 abr. 20 ] - Sigilo e confidencialidade em telefonoaudiologia: revisão integrativa
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