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Efeito do uso de dipiridamol oral sobre a função sistólica ventricular esquerda em repouso e estresse em pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada não isquêmica (2013)

  • Autores:
  • Autor USP: SCHWARTZMANN, PEDRO VELLOSA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Assuntos: MIOCARDIOPATIA CONGESTIVA; FÁRMACOS (EFEITOS); ESTRESSE; VENTRÍCULO CARDÍACO
  • Idioma: Português
  • Resumo: Racional: A hipótese de que os efeitos benéficos da adenosina potencializados pela administração prolongada de dipiridamol oral em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) secundária à cardiomiopatia dilatada não-isquêmica envolvem o aumento da função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) durante o esforço físico, provavelmente mediada pela melhora da perfusão miocárdica. Métodos: Trinta e um pacientes (22 homens, com média de idade 58 ± 10 anos) com insuficiência cardíaca por cardiomiopatia dilatada não-isquêmica, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) = 37,4 ± 6,6%, foram prospectivamente submetidos à ventriculografia radioisotópica em repouso e durante esforço gradual em cicloergômetro e cintilografia de perfusão miocárdica, em condição basal e após o tratamento por dois meses com dipiridamol oral (75 mg, três vezes ao dia). Reserva inotrópica do ventrículo esquerdo foi avaliada pelo aumento da FEVE durante o exercício. Resultados: A FEVE em repouso aumentou do basal (de 37,4 ± 6,6%) para avaliação após o dipiridamol (39,7 ± 8,1%), p = 0,026. Os valores do aumento da FEVE em repouso na avaliação após o dipiridamol mostrou uma correlação positiva significativa com a FEVE do pico do esforço obtida na avaliação basal (r = 0,85, p <0,0001). Além disso, os pacientes que apresentam aumento significativo (≥5%) da FEVE repouso após dipiridamol (n = 12), denominados de respondedores, não apresentaram diferenças significativas quanto à extensão / gravidade dos defeitos reversíveis de perfusão miocárdica, FEVE basal ou pressão arterial. A única diferença entre os respondedores e não respondedores ao tratamento com dipiridamol foi o comportamento da FEVE durante o esforço, sendo que a presença de reserva inotrópica na condição basal foi o maior preditor de resposta ao uso da droga. A redução dos defeitos reversíveis de perfusão tambémnão foi associada à resposta da FEVE após dipiridamol. Não houve incremento da resposta da FEVE durante o esforço após o dipiridamol nos pacientes considerados respondedores. Conclusões: Os resultados sugerem que o uso prolongado de dipiridamol oral na IC secundária à cardiomiopatia não isquêmica, em adição ao tratamento padrão, está associado a um aumento da FEVE repouso, mas não ao aumento da resposta da FEVE durante o esforço após o tratamento. Este efeito não foi relacionado com a presença ou a extensão dos defeitos de perfusão miocárdica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.12.2013

  • Como citar
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    • ABNT

      SCHWARTZMANN, Pedro Vellosa. Efeito do uso de dipiridamol oral sobre a função sistólica ventricular esquerda em repouso e estresse em pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada não isquêmica. 2013. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Schwartzmann, P. V. (2013). Efeito do uso de dipiridamol oral sobre a função sistólica ventricular esquerda em repouso e estresse em pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada não isquêmica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Schwartzmann PV. Efeito do uso de dipiridamol oral sobre a função sistólica ventricular esquerda em repouso e estresse em pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada não isquêmica. 2013 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Schwartzmann PV. Efeito do uso de dipiridamol oral sobre a função sistólica ventricular esquerda em repouso e estresse em pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada não isquêmica. 2013 ;[citado 2024 abr. 24 ]


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