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Estrutura da taxocenose e distribuição espacial de cupins em duas áreas de Floresta Amazônica no Município de Porto Velho, RO (2013)

  • Autores:
  • Autor USP: SANTOS, RAFAELLA GREGORIO - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Assuntos: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL; CUPIM; FLORESTAS
  • Idioma: Português
  • Resumo: Os cupins são insetos eussociais de grande importância ecológica e o estudo dos padrões de distribuição espacial das espécies e populações desse grupo é fundamental para entender a ecologia de suas comunidades. Diante disso, meu objetivo nessa dissertação foi descrever os padrões de distribuição espacial das espécies de cupins em duas áreas de floresta amazônica. Em cada área os cupins foram amestrados por coleta ativa em 120 quadrantes de 2,5 x 2 m, com distâncias de 0 a 4,4 km entre si, totalizando 240 quadrantes. Em cada quadrante foram medidas a espessura da camada de serapilheira e o volume de madeira. As amostras foram identificadas em espécies e classificadas em grupos tráficos. Foram feitos autocorrelogramas de Mantel para avaliar a similaridade da composição total de espécies e de cada grupo tráfico, em função do espaço, e foi encontrada autocorrelação espacial em classes de distâncias até 250 m. A presença de autocorrelação em distâncias até 10 m indica que houve pseudoreplicação na amostragem, e esse é um dos pontos importantes quanto à eficiência do protocolo utilizado. Assim, proponho a utilização de parcelas de 2,5 x 2 m com no mínimo 10 m de distância entre elas. Já a autocorrelação encontrada em distâncias maiores pode ser explicada pela grande disponibilidade de recursos nessas áreas, o que diminui a competição por alimento e espaço entre os cupins. Para investigar se há uma relação da riqueza de espécies de cupins e abundância dos grupos tráficos com a espessura da camada de serapilheira e com o volume de madeira foram feitas regressões lineares simples. Não houve relação significativa entre a riqueza total com volume de madeira e nem com serapilheira, bem como entre a abundância de ceifadores com a espessura de serapilheira. Por outro lado, uma relação significativa e positiva foi encontrada entre xilófagos e madeira, comoesperado. Outra relação estudada foi da presença/ausência e da abundância de espécies que constroem ninhos epígeos com a abundância de espécies inquilinas, para isso foram realizadas duas análises de variância (ANOVA). Não foi encontrada relação entre essas variáveis, porém estudos mais específicos teriam que ser realizados para entender melhor esse resultado
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.10.2013

  • Como citar
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    • ABNT

      SANTOS, Rafaella Gregorio. Estrutura da taxocenose e distribuição espacial de cupins em duas áreas de Floresta Amazônica no Município de Porto Velho, RO. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Santos, R. G. (2013). Estrutura da taxocenose e distribuição espacial de cupins em duas áreas de Floresta Amazônica no Município de Porto Velho, RO (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Santos RG. Estrutura da taxocenose e distribuição espacial de cupins em duas áreas de Floresta Amazônica no Município de Porto Velho, RO. 2013 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Santos RG. Estrutura da taxocenose e distribuição espacial de cupins em duas áreas de Floresta Amazônica no Município de Porto Velho, RO. 2013 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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