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Estudo comparativo da dispersão, efeitos analgésicos e colaterais do bloqueio sob o compartimento occipital, realizado unilateral com diferentes volumes (2013)

  • Autores:
  • Autor USP: CORRÊA, SELMA WESTPHAL RODRIGUES OLÉA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Assuntos: CEFALEIA; BLOQUEIO NERVOSO (TÉCNICAS;AVALIAÇÃO); DOR (TRATAMENTO;AVALIAÇÃO); REGIÃO CERVICAL
  • Idioma: Português
  • Resumo: A cefaleia cervicogênica é clinicamente definida como dor sindrômica iniciada nas estruturas nociceptivas cervicais, há várias evidências de que anormalidades nas estruturas somáticas e viscerais da região cervical podem ser sede de dor referida ao crânio e à face. Após concluído diagnóstico de cefaleia cervicogênica, inicia-se o tratamento que a principio é conservador. Caso não ocorra melhora, ocorre a progressão para o tratamento intervencionista; dentre as opções intervencionistas está a injeção de corticóides e anestésico local sob o nervo occipital, esse bloqueio occipital clássico é classificado como 1B+ para o tratamento da cefaleia cervicogênica. Há dois métodos de bloqueio de nervo occipital descritas na literatura, entretanto não há nenhum estudo prospectivo que compare a eficácia da técnica clássica, em relação à injeção sob o compartimento occipital. Também faltam dados à respeito do volume ideal a ser injetado sob o compartimento cervical, para tratamento de cefaleia cervicogênica. Esse estudo analisou 30 pacientes com cefaléia cervicogênica refratária, e cada paciente atuou como seu próprio controle. Inicialmente foi realizado bloqueio do nervo occipital maior pela técnica clássica, com 10mg de dexametasona e 20mg de lidocaína. Depois do retorno da dor, pós injeção com técnica clássica, caracterizado como VAS >4, os pacientes foram alocados de maneira randomizada em 3 grupos de 10 pacientes cada, para administração de injeção em compartimento suboccipital com diferentes volumes, sendo 5 ml (grupo 5), 10ml (grupo 10), e 15ml (grupo 15). A finalidade desse projeto foi comparar a eficácia entre essas 2 técnicas de bloqueio e após avaliar o volume necessário para realização da injeção suboccipital. O sucesso do bloqueio em ambas as técnicas, foi avaliado através da escala numérica de dor, que foi aplicada pré e pós procedimento,também foi avaliado a diminuição na frequência do uso de analgésico e mudança na qualidade do sono e atividades diárias pós aplicação da solução. Nesse estudo, a técnica clássica de bloqueio do nervo occipital maior, resultou em apenas 10 a 14 dias de analgesia (diminuição da intensidade da dor em pelo menos 50%), e a realização do bloqueio utilizando-se as mesmas doses de fármacos, porém em compartimento suboccipital, resultou em pelo menos 6 meses de analgesia (p<0,01). 0 consumo de analgésico reduziu significativamente durante as primeiras 2 semanas após bloqueio via clássica e por 24 semanas após injeç30 suboccipital, indiferentemente entre os volumes estudados (5ml, 10ml e 15ml) (p<0,001). Assim como diminuição da dor e do uso de analgésicos, ocorreu também melhora na qualidade de vida, analisada através do sono e das atividades diárias. Nenhuma complicação síria foi observada durante o estudo. Durante a pesquisa 2 pacientes abandonaram o projeto, 1 pertencente ao grupo 5 e outro ao grupo 10, sendo o primeiro por perda de seguimento e o segundo por lipotimia durante injeção. Concluímos portanto que a técnica clássica de bloqueio occipital resultou em menor tempo de analgesia (2 semanas), quando comparado à administração subcompartimental (24 semanas), sendo o volume de 5 ml suficiente para alcançar esse resultado, descrito com a injeç30 abaixo do compartimento occipital, guiado por fluoroscopia
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.10.2013

  • Como citar
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    • ABNT

      CORRÊA, Selma Westphal Rodrigues Oléa. Estudo comparativo da dispersão, efeitos analgésicos e colaterais do bloqueio sob o compartimento occipital, realizado unilateral com diferentes volumes. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 24 set. 2024.
    • APA

      Corrêa, S. W. R. O. (2013). Estudo comparativo da dispersão, efeitos analgésicos e colaterais do bloqueio sob o compartimento occipital, realizado unilateral com diferentes volumes (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Corrêa SWRO. Estudo comparativo da dispersão, efeitos analgésicos e colaterais do bloqueio sob o compartimento occipital, realizado unilateral com diferentes volumes. 2013 ;[citado 2024 set. 24 ]
    • Vancouver

      Corrêa SWRO. Estudo comparativo da dispersão, efeitos analgésicos e colaterais do bloqueio sob o compartimento occipital, realizado unilateral com diferentes volumes. 2013 ;[citado 2024 set. 24 ]

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