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Relação entre nasalância e articulação compensatória (2013)

  • Autores:
  • Autor USP: GARCIA, ARIANY FERNANDA - HRAC
  • Unidade: HRAC
  • Assuntos: ARTICULAÇÃO COMPENSATÓRIA; FISSURA PALATINA; VOZ HIPERNASAL
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: Estudos foram realizados com o objetivo de investigar variáveis que podem alterar o valor de nasalância. Levanta-se a hipótese de que a presença de articulação compensatória (AC), particularmente a fricativa faríngea e o golpe de glote, terá um impacto nos achados nasométricos. Objetivos: Obter amostras de fala representativas das produções com presença e ausência de hipernasalidade, golpe de glote e fricativa faríngea; classificar amostras de fala por meio de julgamento perceptivo-auditivo por juízes múltiplos; comparar os valores de nasalância entre amostras de fala com presença e ausência de AC. Material e método: Neste estudo foram coletadas amostras de fala de 43 indivíduos, com história de fissura de palato, com ou sem disfunção velofaríngea. Cada indivíduo foi solicitado a repetir 24 frases (estímulos de fala) gerando 1032 gravações áudio e seus respectivos valores de nasalância. Foram excluídas 172 amostras por não apresentarem boa qualidade, restando 860 amostras de fala submetidas ao julgamento perceptivo-auditivo de 3 juízes. Permaneceram no estudo 553 amostras de fala que julgadas com 100% de concordância entre os juízes quanto à nasalidade e uso de AC. Foram formados quatro grupos de dados: G1 amostras sem hipernasalidade e sem AC (N=191); G2 amostras com hipernasalidade e sem AC (N=288); G3 amostras com hipernasalidade e com fricativa faríngea (N=33); G4 amostras com hipernasalidade e golpe de glote (N=41). Resultados: O teste estatístico ANOVA revelou diferença significante entre as médias de nasalância entre os 4 grupos (p<0,0001). Os resultados evidenciaram valores de nasalância significativamente mais elevados para os 3 grupos com hipernasalidade de fala (G2, G3, G4) em relação ao grupo sem hipernasalidade (G1). Este estudo também evidenciou que o uso da fricativa faríngea (G3) em amostras com hipernasalidade resultou em (Continua)(Continuação) escores de nasalância significativamente mais altos do que observado nas amostras somente com hipernasalidade (G2), particularmente para os sons fricativos /f/ e /s/. Conclusão: A presença da AC, particularmente da fricativa faríngea, na presença da hipernasalidade teve um impacto nos valores de nasalância para os estímulos com os sons /f/ e /s/, os quais se mostraram aumentados em relação ao grupo com hipernasalidade e sem AC (G2). Futuros estudos podem auxiliar com dados normativos em nasometria para amostras de fala com AC sendo necessário um maior número de amostras de fala representativas do uso produções articulatórios com pontos atípicos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.04.2013
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      GARCIA, Ariany Fernanda. Relação entre nasalância e articulação compensatória. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-10092013-105004/. Acesso em: 18 set. 2024.
    • APA

      Garcia, A. F. (2013). Relação entre nasalância e articulação compensatória (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-10092013-105004/
    • NLM

      Garcia AF. Relação entre nasalância e articulação compensatória [Internet]. 2013 ;[citado 2024 set. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-10092013-105004/
    • Vancouver

      Garcia AF. Relação entre nasalância e articulação compensatória [Internet]. 2013 ;[citado 2024 set. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-10092013-105004/


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