Avaliação de serviços de assistência ambulatorial em aids, Brasil: estudo comparativo 2001/2007 (2013)
- Autores:
- Autor USP: NEMES, MARIA INES BAPTISTELLA - FM
- Unidade: FM
- DOI: 10.1590/S0034-89102013000100018
- Assuntos: AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS; ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; SERVIÇOS DE SAÚDE (PESQUISA); INFECÇÕES POR HIV (TERAPIA)
- Idioma: Português
- Resumo: OBJETIVO: Avaliar os serviços do Sistema Único de Saúde brasileiro de assistência ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MÉTODOS: Os 636 serviços cadastrados no Ministério da Saúde em 2007 foram convidados a responder a um questionário previamente validado (Questionário Qualiaids) com 107 questões de múltipla escolha sobre a organização da assistência prestada. Analisaram-se as frequências das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variação percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionário 504 (79,2%) serviços. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um médico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vários aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de número de faltas à consulta médica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no início da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participação organizada do usuário (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manutenção de difi culdades: pequena variação na disponibilidade de exames especializados em até 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo médio despendido nas consultas médicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%).CONCLUSÕES: A avaliação de 2007 mostrou que os serviços contam com os recursos essenciais para a assistência ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relação a 2001, mas persistem desafi os. Pouco tempo dedicado à consulta médica pode estar vinculado ao número insufi ciente de médicos e/ou à baixa capacidade de escuta e diálogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a difi culdade das infraestruturas locais do Sistema Único de Saúde
- Imprenta:
- Fonte:
- Título do periódico: Revista de Saúde Pública
- ISSN: 0034-8910
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 47, n. 1, p. 137-146, 2013
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
NEMES, Maria Ines Battistella et al. Avaliação de serviços de assistência ambulatorial em aids, Brasil: estudo comparativo 2001/2007. Revista de Saúde Pública, v. 47, n. 1, p. 137-146, 2013Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-89102013000100018. Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Nemes, M. I. B., Alencar, T. M. D., Basso, C. R., Castanheira, E. R. L., Melchior, R., Alves, M. T. S. S. D. B. e, et al. (2013). Avaliação de serviços de assistência ambulatorial em aids, Brasil: estudo comparativo 2001/2007. Revista de Saúde Pública, 47( 1), 137-146. doi:10.1590/S0034-89102013000100018 -
NLM
Nemes MIB, Alencar TMD, Basso CR, Castanheira ERL, Melchior R, Alves MTSSDB e, Caraciolo JMM, Santos MA. Avaliação de serviços de assistência ambulatorial em aids, Brasil: estudo comparativo 2001/2007 [Internet]. Revista de Saúde Pública. 2013 ; 47( 1): 137-146.[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S0034-89102013000100018 -
Vancouver
Nemes MIB, Alencar TMD, Basso CR, Castanheira ERL, Melchior R, Alves MTSSDB e, Caraciolo JMM, Santos MA. Avaliação de serviços de assistência ambulatorial em aids, Brasil: estudo comparativo 2001/2007 [Internet]. Revista de Saúde Pública. 2013 ; 47( 1): 137-146.[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S0034-89102013000100018 - Avaliação do trabalho programático na atenção primária à saúde
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Informações sobre o DOI: 10.1590/S0034-89102013000100018 (Fonte: oaDOI API)
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