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Estrutura e diversidade genética de populações insulares e continentais de abelhas da Mata Atlântica (2012)

  • Autores:
  • Autor USP: FRANCISCO, FLAVIO DE OLIVEIRA - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIO
  • Assuntos: ILHAS; ABELHAS; DIVERSIDADE GENÉTICA; GENÉTICA DE POPULAÇÕES
  • Palavras-chave do autor: Atlantic Forest; Bees; Ilhas; Islands; Mata Atlântica
  • Idioma: Português
  • Resumo: Durante muito tempo as ilhas vêm sendo fundamentais para pesquisa em ecologia e biologia evolutiva. Esses estudos tornaram possível a elaboração de importantes teorias nesses campos e que puderam ser extrapoladas para diversos outros ambientes. O aumento dos desmatamentos e da fragmentação de habitats tem levado ao isolamento dos organismos em "ilhas" dentro do continente. A perda de diversidade em fragmentos é uma situação preocupante. Populações restritas a ilhas ou fragmentos possuem maior probabilidade de extinção. As abelhas possuem um papel fundamental nos ecossistemas e por isso a extinção de uma população terá impacto nos outros níveis tróficos. Em virtude disso, o objetivo desse trabalho foi testar a hipótese de que populações das abelhas Tetragonisca angustula e Bombus morio de ilhas com mais de 100 ha localizados nos estados de Santa Catarina (SC), Paraná (PR), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), e populações continentais em áreas próximas a remanescentes de Mata Atlântica nos estados de Minas Gerais (MG), PR, RJ, SC e SP possuem baixa diversidade genética e, por isso, estariam mais propensas à extinção. Nossos resultados mostraram que a espécie T. angustula apresenta alta filopatria de rainhas e baixa diversidade genética mitocondrial. Por outro lado, os microssatélites mostraram menor estruturação e alta/moderada diversidade genética, indicando que os machos são o sexo dispersor. Para a espécie B. morio, a diversidade genética observada para ambos osmarcadores foi alta, com exceção de duas populações. As fêmeas também apresentaram maior estruturação populacional, enquanto que para os machos essa estruturação praticamente não existiu. Portanto, as populações das espécies T. angustula e B. morio não apresentam inclinação à extinção. A sobrevivência em ambientes urbanos e a grande capacidade de migração dos machos parecem ser fatores fundamentais para isso. Além disso, essas características parecem ser as responsáveis pelo não isolamento genético entre muitas das populações geograficamente isoladas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.10.2012
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      FRANCISCO, Flávio de Oliveira. Estrutura e diversidade genética de populações insulares e continentais de abelhas da Mata Atlântica. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-22012013-150602/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Francisco, F. de O. (2012). Estrutura e diversidade genética de populações insulares e continentais de abelhas da Mata Atlântica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-22012013-150602/
    • NLM

      Francisco F de O. Estrutura e diversidade genética de populações insulares e continentais de abelhas da Mata Atlântica [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-22012013-150602/
    • Vancouver

      Francisco F de O. Estrutura e diversidade genética de populações insulares e continentais de abelhas da Mata Atlântica [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-22012013-150602/


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