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Células satélites e fusos neuromusculares em músculos estriados de ratos desnervados por longo período (2012)

  • Autores:
  • Autor USP: SHINOHARA, ANDRÉ LUÍS - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAE
  • Assuntos: CÉLULAS; MÚSCULO ESQUELÉTICO; FUSOS MUSCULARES; DENERVAÇÃO
  • Idioma: Português
  • Resumo: O músculo estriado esquelético apresenta em sua constituição células satélites (CS) que se encontram em estado quiescente localizadas entre o sarcolema e a lâmina basal das fibras musculares. As CS podem ser ativadas, diferenciando em mioblastos, contribuindo para regeneração e/ou crescimento do tecido muscular. Os Fusos neuromusculares são mecanorreceptores localizados no interior dos músculos esqueléticos considerados a unidade contrátil reguladora, monitorando a velocidade e duração do alongamento do músculo. Está composto de fibras intrafusais (FIF), circundadas por uma bainha de tecido conjuntivo e encontra-se paralelo às fibras extrafusais. A desnervação promove alterações no músculo esquelético, tanto em CS, quanto nos fusos neuromusculares. Este trabalho analisou quantitativamente as FIF e a proliferação de CS em músculos esquelético de ratos desnervados por longo período. Foram utilizados ratos Wistar. Os animais foram divididos em grupos desnervados e controle. Os músculos Sóleo e Extensor longo dos dedos (EDL) foram desnervados experimentalmente. Após os períodos de 0, 12, 16, 19, 30 e 38 semanas, os músculos foram dissecados, removidos e preparados histológicamente. A porcentagem de CS em músculos imediatamente após desnervação aumenta em relação ao músculo normal e depois decresce em ambos os músculos. Durante o progresso do tempo de desnervação ocorreu um aumento no número de FIF, se comparado com o grupo normal. O número de CS diminui significantemente entre os períodos de desnervação, em ambos os grupos. Nos músculos estudados quanto menor a porcentagem de CS maior é o número de FIF e, aumentando o tempo de desnervação, diminui o número de CS. Em relação às FIF, no grupo controle com o aumento do tempo, o número de fibras não se altera.Já para o grupo experimental, com o aumento do tempo de desnervação, diminui o número de CS e aumenta o número de FIF significantemente. Concluimos então que nos músculos desnervados por longo período ocorre diminuição na porcentagem de células satélites e aumento no número de FIF. Finalmente nossos resultados sugerem que entre 16ª e 19ª semana pós-desnervação encontra-se o melhor período para reinervação de um músculo desnervados.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.06.2012
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      SHINOHARA, André Luís. Células satélites e fusos neuromusculares em músculos estriados de ratos desnervados por longo período. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-05112012-185039/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Shinohara, A. L. (2012). Células satélites e fusos neuromusculares em músculos estriados de ratos desnervados por longo período (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-05112012-185039/
    • NLM

      Shinohara AL. Células satélites e fusos neuromusculares em músculos estriados de ratos desnervados por longo período [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-05112012-185039/
    • Vancouver

      Shinohara AL. Células satélites e fusos neuromusculares em músculos estriados de ratos desnervados por longo período [Internet]. 2012 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-05112012-185039/


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