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Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) (2010)

  • Autores:
  • Autor USP: CUNHA, CARLO MAGENTA DA - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VCI
  • Assuntos: ANATOMIA COMPARADA; MÚSCULOS OCULOMOTORES (ANATOMIA); RAIAS (ANATOMIA)
  • Palavras-chave do autor: Anatomia comparada; Comparative anatomy; Extraocular muscles; Músculos extraoculares; Myliobatiformes; Myliobtiformes; Raias; Rays
  • Idioma: Português
  • Resumo: Os músculos extraoculares são responsáveis pela movimentação dos olhos em todos os vertebrados e estão agrupados em quatro músculos retos e dois oblíquos. Porém existem poucas descrições destes músculos para as raias. Neste estudo são descritos e comparados os músculos extraoculares de quatro espécies de raias Mylibatiformes que possuem habitat e hábitos alimentares distintos, sendo elas: Mobula thurstoni (n=10), Pteroplatytrygon violacea (n=10), Daysatis hypostigma (n=10) e Gymnura altavela (n=10). Dasyatis hypostigma, G. altavela e P. violacea possuem o músculo reto dorsal, m. reto ventral, m. reto lateral, m. reto medial, m. obliquo dorsal e o m. obliquo ventral. Em M. thurstoni não foram encontrados dois músculos oblíquos dorsal e ventral e sim apenas um músculo com uma cabeça e duas origens (bíceps). Diferenças significativas como à disposição do olho no condrocrânio, o afunilamento das fibras e local de inserção dos mm. oblíquos próximo ao ponto de inserção; a posição de cruzamento dos músculos reto medial e ventral com o pedículo óptico e a posição da inserção do músculo reto dorsal agruparam as espécies de acordo com seu habitat e modo de vida. Dasyatis hypostigma e G. altavela, raias bentônicas apresentaram o m. oblíquo dorsal mais desenvolvido do que os demais músculos. Em P. violacea, a inserção do músculo oblíquo dorsal ocorre no equador do bulbo e suas fibras não apresentam mudança na direção desde a origem à inserção. Em M. thurstoni, o m. reto lateral estásuportado pela ação do músculo reto lateral β. Este músculo pode ser responsável por uma maior ação sinérgica com o músculo oblíquo bíceps. Este estudo mostrou que existem diferenças entre os músculos extraoculares, caindo, portanto a afirmativa de que os músculos extraoculares são "extraordinariamente constantes" em todos os vertebrados e abre-se um leque de opções de estudos comparativos para as raias que até então tiveram o estudo dos músculos extraoculares negligenciados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.07.2010
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      CUNHA, Carlo Magenta da. Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea). 2010. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-24042012-104230/. Acesso em: 25 abr. 2024.
    • APA

      Cunha, C. M. da. (2010). Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-24042012-104230/
    • NLM

      Cunha CM da. Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 25 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-24042012-104230/
    • Vancouver

      Cunha CM da. Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 25 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-24042012-104230/

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