Marcadores de lesão endotelial na estimativa do risco cardiovascular em transplantados de Fígado: estudo comparativo com pacientes portadores de esteato-hepatite não-alcoólica (2012)
- Autor:
- Autor USP: Álvares-da-Silva, Mário Reis - FM
- Unidade: FM
- Sigla do Departamento: MGT
- Assuntos: TRANSPLANTE DE FÍGADO; BIOMARCADORES; FÍGADO GORDUROSO; MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR; FATORES DE RISCO
- Idioma: Português
- Resumo: Os eventos cardiovasculares têm se tornado mais frequentes nos pacientes submetidos a transplante hepático (TxH). As moléculas de adesão celular, como selectinas, VCAM-1 e ICAM-1 desempenham papel central no desenvolvimento de aterosclerose. Este estudo avalia fatores de risco convencional e marcadores endoteliais de lesão 1 ano após TxH. Foram incluídos consecutivamente 44 pacientes submetidos a transplante entre Agosto de 2009 e Julho de 2010, na consulta de 1 ano; eles foram comparados a pacientes portadores de esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) à biópsia hepática (n=22), pareados por idade, e a controles saudáveis, com índice de massa corporal (IMC) < 30, não-diabéticos e não-dislipidêmicos (n=20). Foram avaliados perfil glicêmico e lipídico, a presença de resistência insulínica (HOMA-IR), síndrome metabólica, citocinas inflamatórias e marcadores endoteliais de lesão. Quando comparados aos pacientes com NASH, os receptores de TxH apresentaram significativamente menor idade (50,8 ± 14,3 vs. 58,5 ± 6,51 – P < 0,001), IMC (24,3 ± 4,3 vs. 31,7 ± 4,35 – P < 0,001), AST (23 [18-35] vs. 45,5 ± 28,5 – P = 0,002), ALT (23 [15,3-43] vs. 58,8 ± 45,5 – P < 0,001), glicemia de jejum (118,1 ± 46,8 vs. 139,7 ± 60,6 – P < 0,001), insulina de jejum (10,1 [5,9-17,4] vs. 17,6 ± 8,68 – P =0,03), e HOMA-IR (2,72 [1,58-4,84] vs. 5,02 [3,62 – 6,7] – P < 0,001). Embora os níveis de colesterol total, HDL e LDL-colesterol, triglicerídeos e ainda a pressão arterial tenham sido maiores em pacientes com NASH, não houve diferença significativa em relação aos transplantados. Já a síndrome metabólica foi mais frequente em pacientes com NASH (100%) que em transplantados (22,7%). O escore de risco de Framingham (FRS) foi baixo em transplantados 2,0 (1,0-8,75), enquanto que Hs-CRP foi maior em pacientes com NASH que em transplantados (p=0,009). O perfil inflamatório em receptores de TxH e NASH foi similar,com elevação de IFN e baixos níveis de IL-10. Em relação aos marcadores endoteliais, os níveis de sVCAM-1 e sICAM-1 foram significativamente maiores em transplantados que controles (p<0,05), mas comparáveis entre transplantados e pacientes com NASH. Em conclusão, em um período de acompanhamento curto, os receptores de TxH, mesmo não-obesos, sem resistência insulínica significativa e sem alterações em Hs-CRP ou FRS, têm um padrão inflamatório e de marcadores cardiovasculares de risco similares a uma população com NASH
- Imprenta:
- Data da defesa: 22.06.2012
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ABNT
ÁLVARES-DA-SILVA, Mário Reis. Marcadores de lesão endotelial na estimativa do risco cardiovascular em transplantados de Fígado: estudo comparativo com pacientes portadores de esteato-hepatite não-alcoólica. 2012. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. . Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Álvares-da-Silva, M. R. (2012). Marcadores de lesão endotelial na estimativa do risco cardiovascular em transplantados de Fígado: estudo comparativo com pacientes portadores de esteato-hepatite não-alcoólica (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Álvares-da-Silva MR. Marcadores de lesão endotelial na estimativa do risco cardiovascular em transplantados de Fígado: estudo comparativo com pacientes portadores de esteato-hepatite não-alcoólica. 2012 ;[citado 2024 abr. 24 ] -
Vancouver
Álvares-da-Silva MR. Marcadores de lesão endotelial na estimativa do risco cardiovascular em transplantados de Fígado: estudo comparativo com pacientes portadores de esteato-hepatite não-alcoólica. 2012 ;[citado 2024 abr. 24 ] - Avaliação das alterações transversais mandibulares em paciente tratado com expansão da região média da sínfese por meio da distração osteogênica
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