Identificação de lesões de pele por detecção fotodinâmica mediada por ácido aminolevulínico (2012)
- Autores:
- Autor USP: ANDRADE, CINTIA TELES DE - IFSC
- Unidade: IFSC
- Sigla do Departamento: FCM
- Assuntos: NEOPLASIAS (DIAGNÓSTICO); PELE; FLUORESCÊNCIA
- Idioma: Português
- Resumo: No Brasil, o câncer de pele não-melanoma é o tipo de câncer mais comum, corresponde a cerca de 95% de todos os tipos de câncer de pele e 25% de todo o tipo de tumor maligno. O diagnóstico precoce permite tratar lesões logo nos primeiros estágios da doença, melhorando as condições do paciente. Assim, é de grande importância desenvolver técnicas para auxiliar o diagnóstico, como a fluorescência marcada. Ela consiste em usar substâncias fotossensíveis como biomarcadores e analisar sua resposta de fluorescência à excitação por luz. O uso do ácido aminolevulínico (ALA) é de interesse para tal, pois apresenta seletividade para formação da protoporfirina IX (PpIX) em células alteradas, substância esta que apresenta boa resposta de fluorescência à excitação por luz (região do UV-Azul). Para um diagnóstico adequado, portanto, é necessário entender melhor o comportamento da luz em meios túrbidos, como a pele. Assim, o objetivo do estudo é investigar fenômenos envolvidos com esta técnica in vitro e in vivo. Para a análise in vitro foi usado um phantom de pele contendo 2% de nanquim, 1% de Lipofundin® e 5% BRIJ-35. Um derivado de porfirinas (Photogem®) foi inserido no interior dessa solução e excitado de formas diferentes para estudar o comportamento da fluorescência, da luz de excitação e de ambas. No ensaio clínico, soluções de ALA (5% e 10%) foram aplicadas em lesões de pele malignas e potencialmente malignizáveis, e em intervalos regulares de tempo (15, 30, 45 e 60 minutos), as imagens de fluorescência foram coletadas com o protótipo de um sistema de diagnóstico por imagem de fluorescência. A diferente atenuação dos comprimentos de onda envolvidos foi quantificada in vitro. Verificou-se que o limitante do diagnóstico é a luz de excitação, sua penetração limitada em meios túrbidos impede que esta chegue à camadas profundas do tecido com umaintensidade suficiente para excitar o centro fluorescente, de modo que a fluorescência emitida possa ser detectada na superfície do tecido. Na investigação in vivo, o ALA proporcionou uma fluorescência marcada que distinguiu significantemente a pele normal da tumoral e as lesões de pele pré-malignas foram identificadas através de sua autofluorescência. A técnica de diagnóstico contribuiu também para a identificação das bordas da lesão, o que é muito importante para um tratamento eficaz.
- Imprenta:
- Local: São Carlos
- Data de publicação: 2012
- Data da defesa: 10.02.2012
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ABNT
ANDRADE, Cintia Teles de. Identificação de lesões de pele por detecção fotodinâmica mediada por ácido aminolevulínico. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-26042012-105045/. Acesso em: 29 mar. 2024. -
APA
Andrade, C. T. de. (2012). Identificação de lesões de pele por detecção fotodinâmica mediada por ácido aminolevulínico (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Carlos. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-26042012-105045/ -
NLM
Andrade CT de. Identificação de lesões de pele por detecção fotodinâmica mediada por ácido aminolevulínico [Internet]. 2012 ;[citado 2024 mar. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-26042012-105045/ -
Vancouver
Andrade CT de. Identificação de lesões de pele por detecção fotodinâmica mediada por ácido aminolevulínico [Internet]. 2012 ;[citado 2024 mar. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-26042012-105045/
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