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Nasalidade e nasalância após palatoplastia primária (2011)

  • Autores:
  • Autor USP: FERREIRA, DANIELE BARALDI DE PAULA - HRAC
  • Unidade: HRAC
  • Assuntos: VOZ HIPERNASAL; CIRURGIA LABIOPALATAL; FISSURA LÁBIOPALATINA; PALATO
  • Idioma: Português
  • Resumo: Objetivo: Verificar os resultados de nasalidade da fala após a palatoplastia primária, por meio de avaliação perceptiva combinada à avaliação nasométrica. Modelo: Estudo clínico prospectivo. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP). Método: Análise da nasalidade da fala realizada em 73 indivíduos com fissura de palato±lábio, com 10 anos de idade, em média, submetidos à palatoplastia primária em um único tempo cirúrgico pela técnica de von Langenbeck. Para a avaliação perceptiva, a nasalidade foi classificada por 3 juízes utilizando-se uma escala de 4 pontos (1 =hipemasalidade ausente, 2=leve, 3=moderada e 4=grave), a partir de amostras de fala registradas em um sistema de áudio e vídeo. O grau de concordância inter e intrajuízes foi verificado por meio do coeficiente de Kappa. Um escore final para a nasalidade (média dos juízes) foi estabelecido para cada indivíduo. Na avaliação instrumental da nasalidade, determinou-se a nasalância da fala por meio de um nasômetro 6200-3IBM, Kay Elemetrics, utilizando-se o valor de corte de 27%. A comparação entre os resultados dos dois métodos, no que se refere à proporção de casos com ausência e presença de hipernasalidade foi verificada por meio do teste de McNemar (p<0,05). Resultados: Na avaliação perceptiva, ausência de hipernasalidade foi verificada em 70% (51) dos casos, 26% (19) apresentaram hipernasalidade leve, 3% (2) moderada e 1 % (1), grave. Concordância interjuízes discreta a substancial foi verificada na classificação da nasalidade. Na análise da concordância intrajuízes, o grau variou de quase perfeito a perfeito. À avaliação nasométrica, 78% (57) dos sujeitos apresentaram valores de nasalância sugestivos de ausência de hipernasalidade, enquanto que os demais 22% (16)apresentaram valores de nasalância aumentados (>27%). Não houve diferença estatisticamente significante entre as proporções de sujeitos com presença e ausência da hipernasalidade obtidas pelos dois métodos. Conclusão: Os resultados obtidos por meio da avaliação perceptiva combinada à nasométrica permitiram concluir que a palatoplastia primária foi efetiva em eliminar a hipernasalidade em parcela significante dos indivíduos analisados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.04.2011
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      FERREIRA, Daniele Baraldi de Paula. Nasalidade e nasalância após palatoplastia primária. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2011. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-29062011-112713/. Acesso em: 05 maio 2024.
    • APA

      Ferreira, D. B. de P. (2011). Nasalidade e nasalância após palatoplastia primária (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-29062011-112713/
    • NLM

      Ferreira DB de P. Nasalidade e nasalância após palatoplastia primária [Internet]. 2011 ;[citado 2024 maio 05 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-29062011-112713/
    • Vancouver

      Ferreira DB de P. Nasalidade e nasalância após palatoplastia primária [Internet]. 2011 ;[citado 2024 maio 05 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-29062011-112713/

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