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Ototoxicidade vestibular provocada pelo uso sistêmico de aminoglicosídeos em cobaias (2011)

  • Autores:
  • Autor USP: MARQUEZINI, REGINA MARIA DA SILVA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: ROO
  • Assuntos: AMINOGLICOSÍDEOS; FÁRMACOS (EFEITOS); AUDIÇÃO; CÉLULAS (PROTEÇÃO); MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
  • Idioma: Português
  • Resumo: A ototoxicidade continua sendo um desafio nos dias atuais. Apesar do desenvolvimento tecnológico na produção de antibióticos, os aminoglicosídeos continuam sendo os medicamentos de escolha no tratamento de algumas infecções, pela sua eficácia e baixo custo. Esta classe de antibióticos causa efeitos colaterais importantes nos sistemas auditivo e vestibular como, por exemplo, a tontura, o zumbido e a hipoacusia; muitas vezes irreversíveis e incapacitantes. Vários esforços têm sido feitos com o intuito de minimizar esses efeitos colaterais sem diminuir a eficácia destas drogas. O presente estudo foi desenvolvido com o intuito de pesquisar uma forma de proteção às células ciliadas dos órgãos vestibulares de cobaias por meio da análise do efeito da injeção intramuscular de dois aminoglicosídeos: a amicacina e a gentamicina, isoladamente, para verificar seus efeitos nestas células. E, após injeção prévia da amicacina em dose de habituação seguida de injeção da gentamicina em dose tóxica, há ocorrência do fenômeno da otoproteção cruzada, ou seja, se subdoses de amicacina protegem as células contra as lesões provocadas pela gentamicina em dose tóxica. Para tal, foram selecionadas 55 cobaias albinas com reflexo de Preyer positivo e otoemissões acústicas presentes. Os animais foram divididos em quatro grupos. No Grupo 1 foi administrada solução fisiológico 0,09%; Grupo 2, gentamicina 160 mg/kg/dia por 10 dias; Grupo 3, amicacina 20 mg/kg/dia por 30 dias e no Grupo 4, amicacina 20 mg/kg/dia por 30 dias, seguida de gentamicina 160 mg/kg/dia por 10 dias. Os animais foram sacrificados e os canais semicirculares, século e utrículo de cada orelha, dissecados e preparados para serem analisados estruturalmente por microscopia eletrônica de varredura (MEV). O critério de avaliação utilizado foi o número de tufos de cílios presentes por campo no aumento de 3500x. Os resultados revelaram que a dose deamicacina utilizada não foi lesiva para as células ciliadas vestibulares dos canais semicirculares (laterais, superiores e posteriores), e que, quando utilizada em dose de habituação as protegeu contra a lesão provocada pela gentamicina. Já para o sáculo e o utrículo, os resultados foram inconclusivos. Estes resultados inéditos abrem caminho para futuras pesquisas na área da otoproteção para melhor entendimento dos mecanismos envolvidos neste processo e é um importante passo na luta contra a vestibulotoxicidade causada pelos aminoglicosídeos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.04.2011

  • Como citar
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    • ABNT

      MARQUEZINI, Regina Maria da Silva. Ototoxicidade vestibular provocada pelo uso sistêmico de aminoglicosídeos em cobaias. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. . Acesso em: 24 set. 2024.
    • APA

      Marquezini, R. M. da S. (2011). Ototoxicidade vestibular provocada pelo uso sistêmico de aminoglicosídeos em cobaias (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Marquezini RM da S. Ototoxicidade vestibular provocada pelo uso sistêmico de aminoglicosídeos em cobaias. 2011 ;[citado 2024 set. 24 ]
    • Vancouver

      Marquezini RM da S. Ototoxicidade vestibular provocada pelo uso sistêmico de aminoglicosídeos em cobaias. 2011 ;[citado 2024 set. 24 ]

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