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O atosibano como agente tocolítico: uma nova proposta de esquema terapêutico (2008)

  • Autores:
  • Autores USP: BITTAR, ROBERTO EDUARDO - FM ; ZUGAIB, MARCELO - FM
  • Unidade: FM
  • DOI: 10.1590/S0100-72032008000200007
  • Assuntos: OCITOCINA (ANTAGONISTAS E INIBIDORES); TRABALHO DE PARTO PREMATURO; CONDUTAS TERAPÊUTICAS
  • Idioma: Português
  • Resumo: RESUMO OBJETIVO: avaliar um novo esquema terapêutico de emprego do atosibano quanto ao efeito tocolítico, eficácia e efeitos colaterais maternos e fetais. MÉTODOS: Estudo prospectivo com 80 gestantes em trabalho de parto prematuro admitidas para tocólise. Critérios de inclusão: gestação única, presença de contrações uterinas regulares, dilatação cervical >1 cm e <3 cm, esvaecimento cervical >50%, idade gestacional entre 23 e 33 semanas e seis dias, membranas ovulares íntegras, índice de líquido amniótico >5 e <25 e ausência de doenças maternas, patologias feto-anexiais, restrição do crescimento fetal, sofrimento fetal e incompetência cervical. Critérios de exclusão: corioamnionite ou febre na vigência de tocólise. No grupo de estudo, utilizou-se atosibano com dose de ataque de 6,75 mg iv em bolus. Em seguida, infusão por três horas de 300 mcg/min e, após, 100 mcg/min durante três horas e 30 minutos. Se as contrações persistissem, mantinha-se infusão iv de 100 mcg/min durante 12 horas e 30 minutos e fazia-se nova avaliação, sucessivamente até completar 45 horas. No Grupo Controle, foi utilizado terbutalina; diluíram-se cinco ampolas de 2,5 mg de terbutalina em 500 mL de soro glicosado a 5% e foi iniciada a infusão intravenosa contínua, 20 mL/h. Na persistência de contrações uterinas, aumentava-se a velocidade de infusão da solução em 20 mL/h até que se conseguisse a parada das contrações uterinas. Quando foi atingida a dose na qual a paciente não apresentava atividade uterina, esta foi mantida por 24 horasRESULTADOS: a idade gestacional no parto variou de 29 semanas e cinco dias a 40 semanas e seis dias. Em 97,5% dos casos foi possível postergar o parto em pelo menos 48 horas, com intervalo médio entre o início da tocólise e o parto de 28,2 dias. No Grupo Controle, em nove casos, o parto ocorreu em intervalo inferior a 48 horas após o início da tocólise (22,5%); o intervalo médio entre o início da tocólise e o parto foi de 5,3 dias (dp=1,8 dias). No grupo atosibano, observou-se algum efeito colateral em 27,5% das pacientes (náuseas, fogachos). Não houve taquicardia, dispnéia ou taquipnéia. No Grupo Controle, efeitos colaterais foram observados em 75% das pacientes (n=30) (palpitações, taquicardia, taquipnéia, cefaléia) e em 10% (n=4) a terapia com terbutalina teve que ser suspensa. Em 22,5% dos casos (n=9) foi diagnosticado taquicardia fetal. Não foi observado nenhum caso de morte neonatal precoce. CONCLUSÕES: O Esquema terapêutico utilizado, com menores doses de atosibano, com menor tempo de infusão foi eficiente na tocólise, com bom perfil de segurança e baixa incidência de efeitos colaterais maternos, fetais e neonatais
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    Informações sobre o DOI: 10.1590/S0100-72032008000200007 (Fonte: oaDOI API)
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    Como citar
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    • ABNT

      CABAR, Fábio Roberto et al. O atosibano como agente tocolítico: uma nova proposta de esquema terapêutico. Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia, v. fe 2008, n. 2, p. 87-92, 2008Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-72032008000200007. Acesso em: 25 set. 2024.
    • APA

      Cabar, F. R., Bittar, R. E., Gomes, C. M., & zugaib, M. (2008). O atosibano como agente tocolítico: uma nova proposta de esquema terapêutico. Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia, fe 2008( 2), 87-92. doi:10.1590/S0100-72032008000200007
    • NLM

      Cabar FR, Bittar RE, Gomes CM, zugaib M. O atosibano como agente tocolítico: uma nova proposta de esquema terapêutico [Internet]. Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia. 2008 ; fe 2008( 2): 87-92.[citado 2024 set. 25 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S0100-72032008000200007
    • Vancouver

      Cabar FR, Bittar RE, Gomes CM, zugaib M. O atosibano como agente tocolítico: uma nova proposta de esquema terapêutico [Internet]. Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia. 2008 ; fe 2008( 2): 87-92.[citado 2024 set. 25 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S0100-72032008000200007


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