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Tolerância a endotoxina no periodonto de ratos: participação do óxido nítrico (2009)

  • Autores:
  • Autor USP: TEDESCHI, VALÉRIA PONTELLI NAVARRO - FORP
  • Unidade: FORP
  • Sigla do Departamento: 807
  • Assuntos: TOLERÂNCIA; FEBRE; PERIODONTIA; ÓXIDO NÍTRICO; ENDOTOXINAS
  • Idioma: Português
  • Resumo: A injeção de doses repetidas de lipopolissacarídeo (LPS) resulta em atenuação da resposta febril, que é chamada de tolerância a endotoxina. Esta resposta já foi caracterizada em ratos por meio de injeções sistêmicas. No presente estudo, nós testamos a hipótese que a tolerância a endotoxina ocorre localmente nos tecidos periodontais de proteção de ratos e que o óxido nítrico participa desta tolerância. Ratos machos Wistar foram injetados nos tecidos periodontais de proteção com solução salina ou LPS de Escherichia coli na dose de 100 μg/kg em 3 dias consecutivos com 24 horas de intervalo. A temperatura corporal (Tc) foi medida por meio de datalogger 1 h antes e 6 h após as injeções. Outro grupo experimental recebeu injeção intracerebroventricular (i.c.v.) de L-NMMA (500 μg/rato) 30 min antes da injeção de LPS no terceiro dia. Além disto, foi realizada a imunohistoquímica para proteína Fos para verificar a ativação neuronal na Área Pré-óptica do hipotálamo (POA) e no subnúcleo caudal do núcleo trigeminal espinhal no primeiro dia (animais não tolerantes) e terceiro dia (animais tolerantes) do tratamento com LPS, e também em animais que receberam L-NMMA ou salina i.c.v. no terceiro dia, antes do LPS. No dia, 1 após a injeção de LPS, foi observado uma resposta febril polifásica, no dia 2 houve uma alteração no padrão desta resposta e no dia 3 a resposta febril foi completamente abolida, caracterizando o desenvolvimento de tolerância a endotoxina na cavidade oral. Esta tolerância foi revertida com o pré-tratamento com L-NMMA no terceiro dia e os animais voltaram a apresentar febre. A imunohistoquímica detectou um aumento na expressão da proteina Fos no subnúcleo caudal do núcleo trigeminal espinhal e na POA no dia 1 em animais que receberam LPS, aumento este que foi abolido no dia 3 de tratamento com LPS. Da mesma forma que observamos a reversão do mecanismo detolerância com o desenvolvimento da resposta febril no terceiro dia, o pré-tratamento com L-NMMA aumentou o número de células Fos positivas em ambas às áreas estudadas. Estes resultados indicam que ratos desenvolvem tolerância ao LPS nos tecidos periodontais e que o óxido nítrico participa desse mecanismo de tolerância induzido por LPS no periodonto de ratos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.12.2009
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      TEDESCHI, Valéria Pontelli Navarro. Tolerância a endotoxina no periodonto de ratos: participação do óxido nítrico. 2009. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27082010-155058/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Tedeschi, V. P. N. (2009). Tolerância a endotoxina no periodonto de ratos: participação do óxido nítrico (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27082010-155058/
    • NLM

      Tedeschi VPN. Tolerância a endotoxina no periodonto de ratos: participação do óxido nítrico [Internet]. 2009 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27082010-155058/
    • Vancouver

      Tedeschi VPN. Tolerância a endotoxina no periodonto de ratos: participação do óxido nítrico [Internet]. 2009 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27082010-155058/


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