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O significado das variantes do eritrovírus em pacientes com citopenias de origem desconhecida (2010)

  • Autores:
  • Autor USP: GARCIA, SHEILA DE OLIVEIRA - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MCM
  • Assuntos: GENÓTIPOS; ANEMIA (VIROLOGIA); LEUCÓCITOS (DEFICIÊNCIA); PLAQUETAS SANGUÍNEAS (ANORMALIDADES)
  • Idioma: Português
  • Resumo: O eritrovírus humano (parvovírus), gênero Erytrovírus, é o único representante da família Parvoviridae responsável por um amplo espectro de doenças. Estudos recentes têm demonstrado variações entre o eritrovírus e orientam a reclassificação destas variantes em três genótipos distintos: genótipos 1, 2 e 3. O papel do eritrovírus na etiopatogenia de doenças hematológicas em humanos permanece incerto. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a relação etiopatogênica dos genótipos do eritrovírus e as citopenias de origem desconhecida. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 285 indivíduos procedentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Destes, 120 apresentavam citopenias de origem desconhecida (grupo 1 Casos), 45 eram doadores de medula óssea (grupo 2 Controles Saudáveis) e 120 eram pacientes com doenças oncohematológicas crônicas (grupo 3 Controles com Neoplasias Hematológicas). A pesquisa do vírus foi realizada pelo método de semi-nested PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em amostras de medula óssea e de sangue periférico. As fitas complementares foram seqüenciadas diretamente do produto da PCR. Amostras de plasma de todos os indivíduos incluídos no estudo foram testadas para presença de anticorpos IgG e IgM específicos contra o eritrovírus por ensaio imunoenzimático. Resultados: Dos 40 indivíduos com resultado positivo na PCR em amostra da medula óssea, o genótipo 1 foi encontrado em 22 (55%), o genótipo 2 em 5 (12,5%), o genótipo 3 em 13 (32,5%). Quando comparadas as freqüências de positividade entre os casos e controles (Grupo 1 VS Grupos 2 e 3), não encontramos diferença significativa com relação ao genótipo 1 (p=0, 192) nem com relação aos genótipos 2 e 3 (p= 0.143). A soroprevalência encontrada na amostra foi de 71%. Conclusão: Concluímos que a infecção isolada pelo eritrovírus, independente do genótipo encontrado, (Continua)(Continuação) não tem relação etiopatogênica com as citopenias de origem desconhecida, uma vez que o vírus foi encontrado com a mesma freqüência nos casos e nos controles estudados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 24.09.2010
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      GARCIA, Sheila de Oliveira. O significado das variantes do eritrovírus em pacientes com citopenias de origem desconhecida. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-03112010-172833/. Acesso em: 26 abr. 2024.
    • APA

      Garcia, S. de O. (2010). O significado das variantes do eritrovírus em pacientes com citopenias de origem desconhecida (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-03112010-172833/
    • NLM

      Garcia S de O. O significado das variantes do eritrovírus em pacientes com citopenias de origem desconhecida [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 26 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-03112010-172833/
    • Vancouver

      Garcia S de O. O significado das variantes do eritrovírus em pacientes com citopenias de origem desconhecida [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 26 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-03112010-172833/


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