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Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado (2010)

  • Authors:
  • Autor USP: LOPES, MARCEL ADRIANO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFA
  • Subjects: LABIRINTO (EXPLORAÇÃO); FÁRMACOS PSICOTRÓPICOS (EFEITOS); PÂNICO; ANSIEDADE; GABA
  • Language: Português
  • Abstract: O labirinto em T elevado (LTE) e um modelo etológico, que evoca comportamentos defensivos correlacionados com o transtorno de ansiedade generalizada (esquiva inibitória) e o transtorno do pânico (fuga). Apesar da validação farmacológica da tarefa de esquiva inibitória deste modelo estar bem estabelecida, algumas questões em relação à tarefa de fuga não estão claras. Resultados prévios da literatura mostram que drogas clinicamente eficazes no tratamento do transtorno do pânico, como antidepressivos tricíclicos (ex: imipramina e clomipramina) e inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ex: fluoxetina e escitalopram), aumentam a latência de fuga no LTE, sugerindo efeito do tipo panicolítico. Entretanto, em relação aos benzodiazepinicos de alta potência, também amplamente utilizados na clínica para o tratamento do transtorno do pânico, os dados em relação ao LTE I permanecem desconhecidos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito da administração aguda ou repetida (7 ou 14 dias) de clonazepam em ratos submetidos ao LTE. Dada a importância da substancia cinzenta periaquedutal dorsal (SCPD) na gênese do transtorno do pânico, verificamos se o efeito da administração aguda de clonazepam no LTE era bloqueado pela administração previa intra-SCPD do antagonista de receptores BZD flumazenil. Nossos resultados mostram que o tratamento agudo com clonazepam diminuiu as latências de esquiva inibitória e aumentou as latências de fuga do braço aberto, indicativo de efeito ansiolítico e panicolitico, respectivamente. Ja a administração repetida deste mesmo benzodiazepinico, seja por 7 ou 14 dias, diminuiu as latências de esquiva inibitória, sem alterar as respostas de fuga. A administração intra-SCPD do antagonista de receptores benzodiazepinicos flumazenil não bloqueou o efeito da administração aguda de clonazepam sobre as respostas defensivasmedidas no LTE. Os resultados do presente estudo mostram ainda que o efeito do clonazepam sobre a resposta de fuga e dependente da maneira pela qual a aquisição da resposta de esquiva inibitória e realizada, ou seja, o tratamento agudo com clonazepam foi capaz de alterar esta resposta somente quando a esquiva inibitória foi realizada com 6 tentativas. Em suma, nossos dados mostram que a administração aguda de clonazepam promove efeito panicolitico e ansiolítico no LTE. No entanto, deve ser ressaltado que o efeito panicolitico do clonazepam foi apenas observado apos a introdução de uma mudança metodológica no teste do LTE. De uma maneira geral, os resultados obtidos sustentam a associação entre o comportamento de fuga e ataques de pânico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.06.2010

  • How to cite
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    • ABNT

      LOPES, Marcel Adriano. Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. . Acesso em: 20 abr. 2024.
    • APA

      Lopes, M. A. (2010). Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Lopes MA. Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado. 2010 ;[citado 2024 abr. 20 ]
    • Vancouver

      Lopes MA. Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado. 2010 ;[citado 2024 abr. 20 ]

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