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Mortalidade masculina no tempo e no espaço (2010)

  • Autores:
  • Autor USP: LUIZAGA, CAROLINA TERRA DE MORAES - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HEP
  • DOI: 10.11606/D.6.2010.tde-11052010-161032
  • Assuntos: MORTALIDADE (CARACTERÍSTICAS); HOMENS (MORTALIDADE); GÊNEROS (GRUPOS SOCIAIS); ESTATÍSTICAS DE SAÚDE; CAUSA DA MORTE (ESTATÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS)
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: No Brasil, verifica-se maior mortalidade masculina em, praticamente, todas as idades e para quase a totalidade das causas. Objetivo: Estimar e descrever a tendência da mortalidade masculina, entre 1979 e 2007, em três capitais de estados brasileiros, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), segundo faixa etária, local de residência e causa básica de morte. Material e método: As populações de estudo referem-se aos contingentes de residentes em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, nos triênios, 1979/1981, 1990/1992, 1999/2001 e 2005/2007 e aos respectivos óbitos. As fontes de dados foram IBGE e Sistemas de Informações em Saúde do Ministério da Saúde. As localidades foram selecionadas por, reconhecidamente, apresentarem adequada qualidade das informações necessárias. Calcularam-se coeficientes de mortalidade gerais (brutos e padronizados) e específicos, médios para os triênios. Foram feitas comparações entre os indicadores, no tempo e no espaço. Resultados: Verificou-se, no período e nas três capitais, declínio da proporção de crianças e de jovens e tendência crescente da proporção de pessoas de 60 anos e mais de idade. Até os 24 anos, homens predominaram na população; a partir daí, já se observaram maiores participações femininas e razões de sexos cada vez mais baixas, evidenciando, entre idosos, alta presença de mulheres, fato associado à elevada mortalidade masculina(coeficientes padronizados, respectivamente, no início e fim da série temporal, de 11,9 e 9,4 óbitos por mil homens, em São Paulo; de 12,7 e 9,8 óbitos por mil homens, no Rio de Janeiro e de 12,1 e 9,5 mortes por mil homens, em Porto Alegre). Notou-se acometimento intenso de homens jovens pelas causas externas, cujos coeficientes específicos, para homens de 20 a 24 anos, foram, em 1979/1981 e 2005/2007, respectivamente, de 163,8 e 165,8 por cem mil homens paulistas; de 241 e 336,2 por cem mil, no Rio de Janeiro, e de 144,1 e 236,1 por cem mil, em Porto Alegre. Ao longo da série, as causas externas apresentaram grande estimativa de risco de morte masculina, sendo que, em 2005/2007, foram a primeira causa de morte em homens até a idade de 40 a 44 anos, em São Paulo e Rio de Janeiro; em Porto Alegre, manteve a primeira posição até a faixa de 30 a 34 anos. Após, em quase todos os grupos etários seguintes, as doenças do aparelho circulatório aparecem como a principal causa de morte e, as neoplasias passam à segunda posição entre as mais importantes causas de morte masculina. Considerações finais: As localidades evidenciam características de cidades em vias de desenvolvimento, com redução da fecundidade, aumento da longevidade e conseqüente envelhecimento populacional. As estimativas do elevado risco de morrer de homens tornam clara sua vulnerabilidade em adultos jovens, acometimento intenso das mortes violentas; a partir dos 35 anos, as doenças crônicas e degenerativas se destacam.A intensidade com que estes eventos ocorrem, entre homens, demanda ações que possibilitem redução dos índices de mortalidade por causas preveníveis e evitáveis, eliminando comportamentos de risco e adoção de hábitos de vida saudáveis. Diante disso, haverá aumento da sua esperança de vida e redução das diferenças entre mortalidade feminina e masculina.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.04.2010
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2010.tde-11052010-161032 (Fonte: oaDOI API)
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    • Este artigo é de acesso aberto
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    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    Como citar
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    • ABNT

      LUIZAGA, Carolina Terra de Moraes. Mortalidade masculina no tempo e no espaço. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2010.tde-11052010-161032. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Luizaga, C. T. de M. (2010). Mortalidade masculina no tempo e no espaço (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2010.tde-11052010-161032
    • NLM

      Luizaga CT de M. Mortalidade masculina no tempo e no espaço [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2010.tde-11052010-161032
    • Vancouver

      Luizaga CT de M. Mortalidade masculina no tempo e no espaço [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2010.tde-11052010-161032

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