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Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade (2009)

  • Autores:
  • Autor USP: PINTO, FERNANDA DE SOUSA E CASTRO NOYA - IP
  • Unidade: IP
  • Sigla do Departamento: PSA
  • Assuntos: DESENVOLVIMENTO INFANTIL; CONSTITUIÇÃO DO EU; DIFERENÇAS INDIVIDUAIS; AUTISMO; PSICOSE INFANTIL; CRIANÇAS ABRIGADAS
  • Idioma: Português
  • Resumo: Esta dissertação é um estudo exploratório de uma proposta de trabalho terapêutico em grupo. O grupo estudado reúne crianças que enfrentam entraves e vicissitudes no processo de constituição subjetiva ao lado de crianças em diferentes posições discursivas. Atualmente, compõem o grupo crianças moradoras de um abrigo, crianças autistas e crianças psicóticas. O grupo propõe que se constituam enlaçamentos ou se estenda o laço social por meio de atividades que contam com códigos culturalmente compartilhados e por meio da sustentação transferencial, pelos adultos, dos processos vividos pelas crianças. O grupo oferece também a possibilidade de que as crianças respondam de lugares diferentes dos habituais, lugares que provocam estranhamento e possibilidade de deslocamentos. O grupo é assim um campo de linguagem que permite e facilita a circulação da heterogeneidade, propicia combinações possíveis e legitima a diversidade. Crianças de abrigo, normalmente consideradas carentes, abandonadas e desinvestidas, muitas vezes ocupam em nosso grupo um lugar de detentoras de um certo saber. Orientadas pela instância simbólica da Lei, lidam com as vicissitudes da infância de maneira neurótica e portanto não se desligam da relação com o outro: sabem sobre a falta. Crianças autistas e psicóticas são convidadas a ocupar lugares de infância, a brincar e a fazer enlaçamentos com outras crianças, e parecem escutar o que os pequenos semelhantes têm a dizer de forma diferente de comoescutam os adultos. Nossa hipótese inicial foi que a experiência dessas alterações de lugares atribuídos e ocupados pode oferecer incursões por posições inéditas e uma ampliação da circulação social dessas crianças. Para examinar a hipótese, acompanhamos e registramos os movimentos das crianças no Grupo Mix pelo período de dois anos. ) A análise dos registros localizou momentos em que ocorreram incursões que revelaram uma ampliação da circulação social. Esses encontros trouxeram benefícios tanto para as crianças autistas e psicóticas quanto para as neuróticas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.10.2009
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      PINTO, Fernanda de Sousa e Castro Noya. Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade. 2009. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-30112009-151327/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Pinto, F. de S. e C. N. (2009). Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-30112009-151327/
    • NLM

      Pinto F de S e CN. Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade [Internet]. 2009 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-30112009-151327/
    • Vancouver

      Pinto F de S e CN. Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade [Internet]. 2009 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-30112009-151327/

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