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Avaliação nutricional de adolescentes e adultos com Osteogênese Imperfeita (2009)

  • Autores:
  • Autor USP: ROQUE, JANAÍNA PIVETTA - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HNT
  • DOI: 10.11606/D.6.2009.tde-24082009-162949
  • Assuntos: OSTEOGÊNESE IMPERFEITA; ESTADO NUTRICIONAL (AVALIAÇÃO); CONSUMO DE ALIMENTOS (AVALIAÇÃO); METABOLISMO BASAL; COMPOSIÇÃO CORPORAL; ADOLESCENTES; ADULTOS
  • Agências de fomento:
  • Idioma: Português
  • Resumo: RESUMO Introdução: Osteogênese imperfeita (OI) é uma enfermidade que leva à fragilidade e redução da massa óssea, não secundária a qualquer outra condição conhecida. Devido à importância do estado nutricional para a saúde óssea, há necessidade de melhor conhecimento sobre o estado nutricional, a composição corporal e a ingestão alimentar de indivíduos com OI. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de adolescentes e adultos com OI. Métodos: Estudo caso-controle, com adolescentes e adultos de ambos os sexos. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliações do estado nutricional (IMC, comprimento supino e envergadura), da composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) pelo Dual energy X-ray absorptiometry DXA, ingestão alimentar (diário alimentar de 3 dias), avaliação bioquímica [cálcio total, fósforo, creatinina, albumina, CTX, PTH e vitamina D], avaliação da atividade física, determinação da Taxa de Metabolismo Basal (TMB). Para análise dos resultados foram utilizados One Way ANOVA, teste T-Student e testes de correlação de Pearson e considerados os valores de p<0,05. Resultados: Participaram do estudo 26 indivíduos com OI (50% OI tipo I/ 50% OI tipo III) e 8 indivíduos saudáveis pareados por sexo e idade. O nº de fraturas foi maior nos indivíduos com OI tipo III, em média 60 fraturas comparado a 19 no OI tipo I.A DMO em coluna lombar L1-L4 foi significativamente maior no grupo controle comparado aos tipos de OI I e III [-0,4(0,5) vs. -2,7(1,0) e - 2,7(0,6) g/cm2, p<0,05], respectivamente. Segundo o IMC, 100% dos indivíduos do grupo controle encontram-se eutróficos, 46% dos indivíduos com OI tipo III obesos e 31% dos indivíduos OI tipo I com sobrepeso. Quanto ao percentual de gordura corporal, encontrou-se 14% de indivíduos com excesso de gordura corporal no grupo controle, 83% nos indivíduos com OI tipo III e 42% nos indivíduos com OI tipo I. No grupo caso houve correlação negativa entre número de fraturas e massa magra e correlações positivas entre número de fraturas e porcentagem de gordura corporal e IMC. Não houve diferença na ingestão de cálcio e de fósforo entre os grupos. Entretanto, a vitamina D foi significativamente menor no grupo controle. Somando-se a ingestão e a suplementação de nutrientes, 58% e 12% dos indivíduos do grupo caso não alcançaram os valores recomendados de ingestão de cálcio e vitamina D, respectivamente. Os indivíduos com OI tipo III apresentaram concentrações séricas de fósforo significativamente maiores quando comparados aos com OI tipo I [4,3 (0,8) vs. 3,3 (0,4)mg/dl, p<0,05], respectivamente. Foi observada 71%, 77% e 69% de indivíduos com insuficiência de vitamina D no grupo controle, OI tipos I e III, respectivamente. Quanto à TMB, observou-se diferença significativa na TMB em kcal/dia entre os gêneros dos indivíduos adultos com OI tipo III, sendo significativamente maior no feminino.Conclusão: Observou-se elevada porcentagem de indivíduos com OI com excesso de peso e excesso de gordura corporal, principalmente entre os indivíduos com OI tipo III. A ingestão de cálcio e vitamina D foi inferior a recomendação na maioria dos indivíduos com OI e também no grupo controle. Estes resultados apontam a necessidade de uma intervenção nutricional direcionada a estes pacientes, uma vez que o estado nutricional e alimentar adequado podem contribuir para a saúde óssea.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 21.08.2009
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2009.tde-24082009-162949 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    Como citar
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    • ABNT

      ROQUE, Janaína Pivetta. Avaliação nutricional de adolescentes e adultos com Osteogênese Imperfeita. 2009. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-24082009-162949. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Roque, J. P. (2009). Avaliação nutricional de adolescentes e adultos com Osteogênese Imperfeita (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-24082009-162949
    • NLM

      Roque JP. Avaliação nutricional de adolescentes e adultos com Osteogênese Imperfeita [Internet]. 2009 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-24082009-162949
    • Vancouver

      Roque JP. Avaliação nutricional de adolescentes e adultos com Osteogênese Imperfeita [Internet]. 2009 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-24082009-162949

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