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Avaliação do manejo de cólon nas crianças com constipação intestinal crônica de dificil tratamento (2009)

  • Autores:
  • Autor USP: CAMPERONI, ALEXANDRA LONGO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCA
  • Assuntos: CONSTIPAÇÃO; MEGACOLON; CRIANÇAS; PEDIATRIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: A constipação crônica, problema comum na infância, corresponde a cerca de 20 a 25% das consultas em Serviços de Gastroenterologia Pediátrica. Embora muitos casos possam ser bem controlados, com medidas dietéticas e laxativas usuais, uma grande parcela dos pacientes encaminhados ao cirurgião pediátrico apresenta constipação grave, sem resposta aos tratamentos usuais e, frequentemente associados ao escape fecal e distúrbios psicológicos secundários, causando grande transtorno familiar. O manejo de cólon é uma opção terapêutica para os pacientes com constipação intestinal crônica de dificil tratamento, sendo proposto inicialmente por Pena (1996), com resultados muito positivos, o que levou o Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto a criar o seu Ambulatório Interdisciplinar de Manejo de Cólon, foco desse estudo retrospectivo, que analisou os pacientes antes e após o programa de manejo, com vistas a comprovar alguns aspectos da fisiopatologia da constipação crônica funcional na infância e avaliar a eficácia do tratamento. O estudo incluiu 40 crianças com constipação intestinal crônica funcional; 33 pacientes do sexo masculino, 7 pacientes do sexo feminino, com idade de 2 meses e 16 dias a 15 anos e três meses. Todos os pacientes já haviam sido submetidos à tratamento prévio. Os pacientes foram divididos em dois grupos: pré-manejo e pós- manejo, avaliando-se os seguintes dados: escape fecal, vontade de evacuar, evacuação espontânea,alteração da coluna lombossacra, Índice de Pena. Estes dados foram correlacionados com a presença ou ausência de megacólon ao enema opaco. Pudemos observar que o escape fecal estava presente em 24 pacientes (72%), destes, 73% apresentavam megarreto. 22 pacientes não apresentavam vontade de evacuar antes do manejo e também uma proporção aumentada de megarreto (78%). Entre aqueles que não apresentavam evacuação espontânea antes do manejo (80%), a maior parte tinha megassigmóide no enema opaco (61%). Após períodos variáveis de manejo de cólon (1 mês a 3 anos), o que se constatou foi melhora em todos os parâmetros clínicos estudados e melhora radiológica, com normalização do enema opaco em 80% dos casos. Entre os casos de falha terapêutica estão aqueles com baixa adesão e em fase ainda inicial do tratamento, exceto um único paciente com diagnóstico de Doença de Hirschsprung, firmado após a instituição do programa de manejo de cólon. Concluímos que há associação dos aspectos clínicos: constipação, escape fecal e perda da evacuação espontânea com a dilatação do reto e / ou sigmóide e que o programa de manejo de cólon para o tratamento da constipação crônica funcional na infância é eficiente
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.03.2009

  • Como citar
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    • ABNT

      CAMPERONI, Alexandra Longo. Avaliação do manejo de cólon nas crianças com constipação intestinal crônica de dificil tratamento. 2009. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Camperoni, A. L. (2009). Avaliação do manejo de cólon nas crianças com constipação intestinal crônica de dificil tratamento (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Camperoni AL. Avaliação do manejo de cólon nas crianças com constipação intestinal crônica de dificil tratamento. 2009 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Camperoni AL. Avaliação do manejo de cólon nas crianças com constipação intestinal crônica de dificil tratamento. 2009 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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