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Dano do DNA e sítios polimórficos dos genes responsáveis pelo reparo de DNA (XRCCI e XRCC4), em pacientes com esclerose sistêmica (2008)

  • Autores:
  • Autor USP: PALOMINO, GUSTAVO MARTELLI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBI
  • Assuntos: DOENÇAS DA PELE E DO TECIDO CONJUNTIVO; POLIMORFISMO; DANO AO DNA; IMUNOLOGIA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Pacientes com esclerose sistêmica (ES) apresentam aumento da toxicidade quando expostos a agentes genotóxicos e instabilidade genômica mesmo antes do desenvolvimento da doença (desde o aparecimento do fenômeno de Raynaud). Posto que não existem dados acerca do reparo do dano de DNA em pacientes com ES, neste estudo, avaliou-se o dano basal no DNA (ensaio do cometa) e os polimorfismos de genes envolvidos no reparo de DNA XRCCl (Arg/Gln) e XRCC4 (IIe/Thr). Foram avaliados 177 pacientes e 191 indivíduos saudáveis quanto às freqüências alélicas e genotípicas do polimorfismo de XRCC1 e XRCC4. Desses, 56 pacientes e 36 indivíduos saudáveis foram avaliados quanto ao dano basal no DNA (avaliado pelo tail moment -TM). As análises estatísticas foram feitas utilizando-se o programa GraphPad Instat e o SigmaStat. Comparados aos controles (TM = 3,50), os pacientes com ES apresentaram dano basal no DNA significantemente mais elevado (TM= 28,30; p<0,001l). Após estratificação dos pacientes de acordo com as variantes clínicas (formas limitada ou difusa), achados clínicos (acometimento de órgãos e tecidos) e manifestações laboratoriais (auto-anticorpos), não observamos diferenças significantes. Comparando-se com os controles, a freqüência do alelo mutante XRCC1 Gln foi significativamente maior no grupo de pacientes com a forma limitada da doença e naqueles apresentando escore de Rodman > 12 ou manifestações cutâneas (p<0,001 para cada comparação). Ainda, a freqüência genotípica XRCC1Gln/Gln também foi maior em pacientes com a forma limitada da doença (p=0,0147). As freqüências gênicas e genotípicas para o XRCC4 não apresentaram diferenças significantes entre pacientes e controles. O dano no DNA não foi influenciado pelo genótipo XRCC1 no grupo de pacientes; no entanto, para o loco XRCC4, os pacientes heterozigotos (IIe/Thr) apresentaram nível significativamente maior de dano basal no DNA (TM= 80,04) em relação ao genótipo homozigoto selvagem (IIe/Ile) (p<0,001). Já para o grupo controle, indivíduos heterozigotos para o polimorfismo tanto no gene XRCC1 (Arg/Gln) quanto no gene XRCC4 (IIe/Thr) apresentaram maior nível de dano no DNA (TM= 11 e 15, 52, respectivamente) do que os indivíduos com os outros genótipos (p<0,001). Nossos resultados confirmam a presença da instabilidade genômica em linfócitos de pacientes com ES, sendo o XRCC1 Gln e XRCC4 Thr associados a ineficiência do reparo ao dano de DNA
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.09.2008

  • Como citar
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    • ABNT

      PALOMINO, Gustavo Martelli. Dano do DNA e sítios polimórficos dos genes responsáveis pelo reparo de DNA (XRCCI e XRCC4), em pacientes com esclerose sistêmica. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Palomino, G. M. (2008). Dano do DNA e sítios polimórficos dos genes responsáveis pelo reparo de DNA (XRCCI e XRCC4), em pacientes com esclerose sistêmica (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Palomino GM. Dano do DNA e sítios polimórficos dos genes responsáveis pelo reparo de DNA (XRCCI e XRCC4), em pacientes com esclerose sistêmica. 2008 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Palomino GM. Dano do DNA e sítios polimórficos dos genes responsáveis pelo reparo de DNA (XRCCI e XRCC4), em pacientes com esclerose sistêmica. 2008 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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