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Infecção experimental de camundongos BALB/c neonatos inoculados pela via subcutânea com vírus Oropouche (2008)

  • Authors:
  • Autor USP: SANTOS, RODRIGO IVO MARQUES DOS - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBP
  • Subjects: INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE (PATOGENICIDADE;EXPERIMENTAÇÃO); APOPTOSE
  • Language: Português
  • Abstract: O vírus Oropouche pertence à família Bunyaviridae, gênero OrthoBunyavirus, soro grupo Simbu. Este importante patógeno humano é a segunda causa mais frequente de arbovirose febril no Brasil. Estima-se que mais de meio milhão de casos de febre de Oropouche tenham ocorrido no Brasil nos últimos 30 anos, havendo também ocorrências no Panamá, Peru, Suriname e Trinidad. Com o aquecimento global do planeta e conseqüente redistribuição de insetos vetores e animais reservatórios, há risco de disseminação de vírus Oropouche para outras regiões do Brasil e da América do Sul. A infecção por vírus Oropouche se caracteriza por febre e outros sintomas sistêmicos, com ou sem exantema máculo-papular e congestão conjuntival, com duração de 2 a 5 dias, mas com astenia que pode se prolongar por até um mês. O presente estudo contribui para o entendimento da patogênese de vírus Oropouche " em modelo de infecção experimental em camundongos através das técnicas de imunohistoquímica, histologia, hibridação in situ, titulação e da análise do padrão de citocinas dos órgão infectados. Para tanto vinte camundongos BALB/c recém-nascidos foram inoculados sub- cutaneamanente. A doença começou de maneira abrupta no quinto dia pós inoculo. Os órgãos dos animais agônicos foram retirados e a análise histológica indicou inflamação nas memnges. Cérebro, coração, figado, baço e pâncreas foram colhidos, pesados, colocados em -tubos contendo lmL de PBS pH 7,2 e titulados por efeito citopático emdiluições seriadas decimais (TCIDso) em células Vero, para quantificação de vírus. Em todos os grupos estudados, foram obsevados vírus viáveis somente no cérebro, com surgimento abrupto de vírus e pico de vírus observado após 100 horas de infecção. Histologicamente não foram obsevadas grandes modificações no decorrer da infecção com ORO. É observado hiperplasia do baço nas primeiras 24 horas pós infecção (p.i.). Cérebro e figado permanecem indistinguíveis do controle até o quarto dia p.i. No quarto dia foi observada meningite discreta, com presença de infiltrado linfócitário, e no figado havia células gigantes multinucleadas, a despeito da ausência de vírus viáveis. Animais em estado tardio da doença não apresentam células inflamatórias nos órgãos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.08.2008

  • How to cite
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    • ABNT

      SANTOS, Rodrigo Ivo Marques dos. Infecção experimental de camundongos BALB/c neonatos inoculados pela via subcutânea com vírus Oropouche. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. . Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Santos, R. I. M. dos. (2008). Infecção experimental de camundongos BALB/c neonatos inoculados pela via subcutânea com vírus Oropouche (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Santos RIM dos. Infecção experimental de camundongos BALB/c neonatos inoculados pela via subcutânea com vírus Oropouche. 2008 ;[citado 2024 abr. 16 ]
    • Vancouver

      Santos RIM dos. Infecção experimental de camundongos BALB/c neonatos inoculados pela via subcutânea com vírus Oropouche. 2008 ;[citado 2024 abr. 16 ]

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