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Acordos regionais de comércio: uma análise dos ganhos não-tradicionais (2008)

  • Autores:
  • Autor USP: PEREIRA, POLIANA DE CARVALHO - FEARP
  • Unidade: FEARP
  • Sigla do Departamento: EAE
  • Assuntos: INTEGRAÇÃO ECONÔMICA; COMÉRCIO; ACORDOS COMERCIAIS
  • Idioma: Português
  • Resumo: Paralelamente aos esforços dos países, sob a liderança norte-americana, para a construçô de um sistema multilateral de comércio mais livre e mais integrado, o pós-guerra assistiu a esforços regionalistas sob a forma de Acordos Regionais de Comércio (ARCs). Impulsionados pela experiência européia, países na América Latina e na África engajaram-se na formaçô de ARCs nas décadas de 1960 e 1970, sem grande sucesso, marcando o primeiro momento regionalista. A ordem internacional após Guerra Fria foi marcada pelo reavivamento do regionalismo com a celebraçô de novos ARCs e o relançamento de antigos acordos, marcando o segundo momento. A formaçô de ARCs, especialmente a explosô de acordos desde a inauguraçô da OMC, tem suscitado discussões entre o multilateralismo e o regionalismo, se seriam complementares ou contraditórios. A percepçô da importância que assumiram os ARCs na teoria econômica e nas relações econômicas internacionais desperta o interesse sobre os motivos que levam os países a formarem esses acordos e a despenderem tanto tempo e esforço em sua formaçô. De acordo com a análise tradicional, os países buscam os ARCs como forma de aumentar as trocas comerciais e os investimentos entre os países membros por meio da reduçô de barreiras alfandegárias. Embora estejam presentes nos ARCs e sejam importantes nos cálculos dos países na formaçô desse acordo, os motivos tradicionais nô conferem um explicaçô completa, especialmente quando se considera novoregionalismo, marcado por grandes avanços nas liberalizações multilateral e unilateral. O fato é que os países nô buscam a integraçô apenas por suas razões econômicas intrínsecas, configuradas nos ganhos tradicionais, os ganhos expressos em seus acordos. Além dos ganhos comerciais, muitas vezes, mais importantes que os ganhos econômicos, os países têm outros objetivos quando aderem a arranjos regionais. Em paralelamente ) aos esforços dos países, sob a liderança norte-americana, para a construção de um sistema multilateral de comércio mais livre e mais integrado, o pós-guerra assistiu a esforços regionalistas sob a forma de Acordos Regionais de Comércio (ARCs). Impulsionados pela experiência européia, países na América Latina e na África engajaram-se na formação de ARCs nas décadas de 1960 e 1970, sem grande sucesso, marcando o primeiro momento regionalista. A ordem internacional após Guerra Fria foi marcada pelo reavivamento do regionalismo com a celebração de novos ARCs e o relançamento de antigos acordos, marcando o segundo momento. A formação de ARCs, especialmente a explosão de acordos desde a inauguração da OMC, tem suscitado discussões entre o multilateralismo e o regionalismo, se seriam complementares ou contraditórios. A percepção da importância que assumiram os ARCs na teoria econômica e nas relações econômicas internacionais desperta o interesse sobre os motivos que levam os países a formarem esses acordos e a despenderem tanto tempo e esforço emsua formação. De acordo com a análise tradicional, os países buscam os ARCs como forma de aumentar as trocas comerciais e os investimentos entre os países membros por meio da redução de barreiras alfandegárias. Embora estejam presentes nos ARCs e sejam importantes nos cálculos dos países na formação desse acordo, os motivos tradicionais não conferem um explicação completa, especialmente quando se considera novo regionalismo, marcado por grandes avanços nas liberalizações multilateral e unilateral. O fato é que os países não buscam a integração apenas por suas razões econômicas intrínsecas, configuradas nos ganhos tradicionais, os ganhos expressos em seus acordos. Além dos ganhos comerciais, muitas vezes, mais importantes que os ganhos econômicos, os países têm outros objetivos quando aderem a arranjos regionais. Em busca de uma teoria mais completa para ) explicar a formação de ARCs, este trabalho se apoiará em quatro ganhos não-tradicionais: acesso seguro a mercados, segurança, suporte para reformas domésticas e incremento do poder de barganha
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.02.2008
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      PEREIRA, Poliana de Carvalho. Acordos regionais de comércio: uma análise dos ganhos não-tradicionais. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-29042008-095115/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Pereira, P. de C. (2008). Acordos regionais de comércio: uma análise dos ganhos não-tradicionais (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-29042008-095115/
    • NLM

      Pereira P de C. Acordos regionais de comércio: uma análise dos ganhos não-tradicionais [Internet]. 2008 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-29042008-095115/
    • Vancouver

      Pereira P de C. Acordos regionais de comércio: uma análise dos ganhos não-tradicionais [Internet]. 2008 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-29042008-095115/

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