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O teste da simulação de falar em público em pacientes com transtorno do pânico assintomáticos (2007)

  • Autores:
  • Autor USP: PARENTE, ALEXANDRE CASTELO BRANCO VAZ - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RNP
  • Assuntos: TRANSTORNO DO PÂNICO; COMUNICAÇÃO VERBAL; SEROTONINA
  • Idioma: Português
  • Resumo: O transtorno do pânico tem sido relacionado a uma via serotoninérgica responsável pelas reações do tipo luta ou fuga que ocorrem em resposta a ameaças proximais. Além disso, o transtorno do pânico também tem sido associado ao teste da simulação de falar em público, visto que este teste avaliaria um medo do tipo inato, incondicionado, e as mesmas estruturas associadas a este tipo de emoção estariam envolvidas na neurobiologia do transtorno do pânico. Assim, nosso estudo objetiva avaliar a resposta ao teste da simulação de falar em público, de pacientes com transtorno do pânico sintomáticos e sem tratamento e de pacientes assintomáticos em tratamento com antidepressivos com ação predominante de inibição da recaptação de serotonina, comparados a controles saudáveis. Desta forma, pacientes sintomáticos sem tratamento medicamentoso (N = 14), pacientes assintomáticos em tratamento com clomipramina ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina (N = 16) e controles saudáveis foram submetidos ao Teste da simulação de falar em público (N = 16). Ansiedade subjetiva, prejuízo cognitivo e desconforto, medidos pela escala visual analógica do humor, assim como o nível de condutância da pele, foram mais altos nos pacientes sintomáticos do que nos controles no começo da sessão experimental, com os pacientes assintomáticos apresentando valores intermediários. Na escala de sintomas somáticos, o principal resultado encontrado foi a maior intensidade de sintomas somáticosentre os pacientes, principalmente sintomáticos, em relação aos controles. Sedação subjetiva, flutuações espontâneas da condutância da pele, freqüência cardíaca e pressão arterial foram semelhantes nos três grupos. A preparação e o desempenho do discurso diminuíram a sedação enquanto aumentavam a ansiedade, o prejuízo cognitivo, o nível e as flutuações da condutância da pele, a freqüência cardíaca e a pressão arterial. Ansiedade, prejuízo cognitivo e nível de condutância tiveram menor aumento em pacientes sintomáticos do que em controles. Atividade eletrodérmica, mas não as medidas cardiovasculares, correlacionou-se com ansiedade antecipatória. O tratamento crônico com inibidores da recaptação de serotonina atenuou as diferenças entre pacientes com pânico e controles, confirmando a participação da serotonina no transtorno do pânico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.12.2007

  • Como citar
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    • ABNT

      PARENTE, Alexandre Castelo Branco Vaz. O teste da simulação de falar em público em pacientes com transtorno do pânico assintomáticos. 2007. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. . Acesso em: 12 maio 2024.
    • APA

      Parente, A. C. B. V. (2007). O teste da simulação de falar em público em pacientes com transtorno do pânico assintomáticos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Parente ACBV. O teste da simulação de falar em público em pacientes com transtorno do pânico assintomáticos. 2007 ;[citado 2024 maio 12 ]
    • Vancouver

      Parente ACBV. O teste da simulação de falar em público em pacientes com transtorno do pânico assintomáticos. 2007 ;[citado 2024 maio 12 ]

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