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Efeito da aplicação subconjuntival de Bevacizumab (Avastin®) na angiogênese e na atividade de metaloproteinases em córnea de ratos (2006)

  • Autores:
  • Autor USP: BARROS, LUIZ FELIPE DE MORAES - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VCI
  • Assuntos: CÓRNEA; METALOPROTEINASES; RATOS
  • Idioma: Português
  • Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência da aplicação de bevacizumab (Avastin®) sobre a angiogênese corneal. Para tanto ratos Wistar, machos, com idade entre 8 e 10 semanas, pesando 300 a 350g, foram submetidos a cauterização química com nitrato de prata por 10 segundos. Após realização da lesão, cada grupo de 5 animais foi tratado com injeções subconjuntivais de 0,02 ml de bevacizumab (Avastin ®) pela via subconjuntival no momento da lesão, no 3° e 5° dia e submetidos à eutanásia ao 7° dia após cauterização corneal. A rede vascular neoformada foi quantificada após preenchimento do leito vascular com Tinta da China e análise das imagens em sistema computadorizado (Image Pro-Plus®). Para a segunda etapa do experimento, avaliou-se a atividade das metaloproteinases MMP-2 e MMP-9 utilizando-se do mesmo modelo de angiogênese e dos mesmos tempos de tratamento. Transcorridos 7 dias de lesão corneal os animais foram eutanasiados e suas córneas submetidas a zimografia. Os resultados mostraram haver uma inibição da angiogênese quando se compara o grupo controle aos grupos tratados nos diferentes períodos de tempo. Quando a densidade vascular é comparada entre os tempos de aplicação, não se observa diferença estatisticamente significante. Estes resultados em conjunto indicam que o tempo de aplicação não influencia a inibição da angiogênese e que o bevacizumab foi eficiente na redução da formação de vasos quando se compara a densidade vasculardo grupo controle. O modelo experimental produziu considerável aumento das metaloproteinases MMP-2 e MMP-9. Houve uma tendência a diminuição da atividade das MMPs quando bevacizumab foi aplicado no momento da lesão e quando foi aplicado ao 3° dia após cauterização. A atividade das MMPs mostrou-se aumentada quando o tratamento foi realizado no 5° dia. Desta forma pode-se concluir que o bevacizumab foi capaz de inibir a ) angiogênese corneal, independentemente do período de tratamento e ainda que houve uma tendência a redução da atividade das MMPs carecendo, por enquanto, de mais investigações que possam elucidar a interação deste fármaco com a inibição de sua atividade.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.12.2006
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      BARROS, Luiz Felipe de Moraes. Efeito da aplicação subconjuntival de Bevacizumab (Avastin®) na angiogênese e na atividade de metaloproteinases em córnea de ratos. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-13122007-154507/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Barros, L. F. de M. (2006). Efeito da aplicação subconjuntival de Bevacizumab (Avastin®) na angiogênese e na atividade de metaloproteinases em córnea de ratos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-13122007-154507/
    • NLM

      Barros LF de M. Efeito da aplicação subconjuntival de Bevacizumab (Avastin®) na angiogênese e na atividade de metaloproteinases em córnea de ratos [Internet]. 2006 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-13122007-154507/
    • Vancouver

      Barros LF de M. Efeito da aplicação subconjuntival de Bevacizumab (Avastin®) na angiogênese e na atividade de metaloproteinases em córnea de ratos [Internet]. 2006 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-13122007-154507/


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