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Avaliação das condições indicativas da ceratoconjuntivite seca em pacientes com AIDS, em uso de HAART (2007)

  • Autores:
  • Autor USP: RODRIGUES, MARCIA LOPES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: ROO
  • Assuntos: OLHO; OFTALMOLOGIA; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; CARGA VIRAL
  • Idioma: Português
  • Resumo: Objetivos: verificar a presença de alterações no epitélio conjuntival e de ceratoconjuntivite seca em pacientes com aids, em uso de HAART; verificar se há influência da recuperação imunológica na superfície ocular de pacientes com aids; comparar as características do epitélio conjuntival e da ceratoconjuntivite seca em pacientes com aids em uso de HAART e em pacientes com sorologia negativa para o HIV e com artrite reumatóide ou lúpus eritematoso sistêmico; avaliar a reposta terapêutica ao tratamento de olho seco. Pacientes e métodos: estudo observacional e analítico, realizado no Centro de Especialidades da Prefeitura de Votorantim e no CHS (Sorocaba). Os pacientes foram divididos em 2 grupos: A -pacientes com sorologia negativa para o HIV e com AR ou LES; B -pacientes infectados com HIV em uso de HAART, subdivididos em grupo I (com recuperação imunológica) e grupo II (sem recuperação imunológica). A definição para recuperação imunológica foi a contagem de linfócitos TCD4, de pelo menos 60 cels/'mm POT. 3' e manutenção dessa contagem por pelo menos 2 meses.Os pacientes foram avaliados d acordo com a sintomatologia (OSDI), teste de Schirmer, coloração rosa bengala, BUT e citologia de impressão conjuntival. Os pacientes foram tratados com colírio lubrificante, gelou solução tópica de Ciclosporina A de acordo com a intensidade do quadro de olho seco. Tempo de acompanhamento: 90 dias. Método estatístico: qui-quadrado ou teste exato de Fisher.Resultados: 60 pacientesforam e~aminados, sendo 15 do grupo A e 45 do grupo B, com tempo médio de doença de 13,2 anos e 8,3 anos, respectivamente. 86,67% dos pacientes do Grupo A e 88,8 % dos pacientes do Grupo B apresentaram queixas de olho seco. Os pacientes do Grupo B apresentaram maior número de alterações à coloração com rosa bengala (p<0,05). Pacientes infectados com HIV e retinite inativa por CMV apresentaram maior risco de desenvolverem disfunção do filme lacrimal. Pacientes com sorologia negativa para o HIV e com AR ou LES apresentaram melhor resposta à terapia durante o acompanhamento. Nenhum medicamento anti-retroviral esteve diretamente relacionado ao risco de desenvolver olho seco. Pacientes com recuperação imunológica mostraram maior número de alterações ao BUT e à coloração com rosa bengala. Conclusão: a etiologia da disfunção do filme lacrimal nos pacientes soropositivos é multifatorial; a síndrome do olho seco manifesta-se mais precocemente nestes pacientes; os pacientes soropositivos respondem mais lentamente à terapêutica para olho seco; a Ciclosporina A aparece como tratamento promissor da síndrome de olho seco nos pacientes soropositivos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.05.2007

  • Como citar
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    • ABNT

      RODRIGUES, Márcia Lopes. Avaliação das condições indicativas da ceratoconjuntivite seca em pacientes com AIDS, em uso de HAART. 2007. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. . Acesso em: 18 set. 2024.
    • APA

      Rodrigues, M. L. (2007). Avaliação das condições indicativas da ceratoconjuntivite seca em pacientes com AIDS, em uso de HAART (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Rodrigues ML. Avaliação das condições indicativas da ceratoconjuntivite seca em pacientes com AIDS, em uso de HAART. 2007 ;[citado 2024 set. 18 ]
    • Vancouver

      Rodrigues ML. Avaliação das condições indicativas da ceratoconjuntivite seca em pacientes com AIDS, em uso de HAART. 2007 ;[citado 2024 set. 18 ]


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