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Avaliação da desmineralização produzida por desafio cariogênico in situ em esmalte dentário com diferentes idades pós-eruptivas (2007)

  • Authors:
  • Autor USP: PALTI, DAFNA GELLER - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAO
  • Subjects: MATURAÇÃO DO ESMALTE DENTÁRIO; PROFILAXIA DENTÁRIA; DESMINERALIZAÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo deste estudo in situ foi avaliar a microdureza superficial e longitudinal do esmalte de dentes com diferentes idades pós-eruptivas (antes da erupção na cavidade bucal, após 2 a 3 anos da erupção, após 4 a 10 anos da erupção e mais de 10 anos de erupção), submetidos aos desafios cariogênicos. Para isso, foram utilizados 24 espécimes de esmalte humano de cada idade pós-eruptiva, após um ordenamento conforme a dureza. Os espécimes foram aleatoriamente divididos entre doze voluntários. Durante o período experimental, os espécimes foram submetidos ao acúmulo de biofilme dentário, sobre o qual foi gotejada uma solução de sacarose a 20% oito vezes ao dia, para provocar um alto desafio cariogênico. Após 7 dias, uma das metades (direita ou esquerda) do aparelho recebeu profilaxia com jato de bicarbonato de sódio para remoção do biofilme dentário, seguido de um novo acúmulo de biofilme até completar o período experimental de 14 dias. A comparação entre as microdurezas superficial e longitudinal obtidas nos diferentes grupos foi realizada por meio da Análise de Variância e Teste de Tukey, adotando-se um nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que os valores de microdureza superficial inicial têm uma tendência crescente com o passar dos anos, sendo encontrada diferença estatisticamente significante apenas entre o esmalte incluso e o de mais de 10 anos de erupção. Depois do período in situ, os resultados obtidos mostraram que a porcentagem de perda dedureza superficial (%PDS) dos espécimes de esmalte com diferentes idades pós-eruptivas do grupo que recebeu e não profilaxia revelaram uma tendência decrescente dos valores de %PDS com o passar dos anos, estes valores não apresentaram diferença estatisticamente significante. No entanto, encontrou-se uma diferença estatisticamente significante entre o grupo que recebeu a profilaxia e o que não recebeu, independentemente da idade pós-eruptiva. Ao ) respeito da microdureza longitudinal, os resultados mostraram que o volume mineral, de forma geral, tem uma tendência crescente dos valores com o passar dos anos. Na análise individual de cada profundidade constatou-se que a 10µm existia uma diferença estatisticamente significante entre os espécimes inclusos e os de mais de 10 anos de erupção. Na profundidade de 30µm encontrou-se diferença significante apenas dos espécimes inclusos e de 2-3 anos sem profilaxia com todos os outros grupos restantes. Na profundidade de 50µm os espécimes inclusos apresentaram diferença significante com os de 4 a 10 anos e mais de 10 anos de erupção. Além disso, encontrou-se uma diferença significante entre o grupo que recebeu a profilaxia e o que não recebeu nestas profundidades, independentemente da idade pós-eruptiva. A partir da profundidade de 70µm os espécimes inclusos foram diferentes das outras idades pós-eruptivas, além disso, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem profilaxia. Deacordo com as condições e com a metodologia adotada na presente pesquisa, foi possível concluir que houve diferença entre a microdureza superficial inicial dos espécimes com diferentes idades pós-eruptivas, mostrando um comportamento crescente de mineralização. Sendo, no entanto esta diferença significante somente entre os espécimes inclusos e os de mais de 10 anos de erupção. Quando os espécimes das diferentes idades pós-eruptivas foram submetidos a desafio cariogênico in situ, com e sem remoção do biofilme dentário e analisado tanto superficial quanto em profundidade mostraram um comportamento de perda de dureza decrescente de acordo com a idade de maturação e a profundidade do esmalte. A realização da remoção mecânica do biofilme, através da profilaxia com jato de bicarbonato de sódio, promoveu menor perda de dureza tanto superficialmente quanto em profundidade, sendo ) estatisticamente significante quando comparado com os espécimes que não receberam profilaxia. Os resultados sugerem que a susceptibilidade a cárie diminui com o passar dos anos, possivelmente pela maturação pós-eruptiva
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.04.2007
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      GELLER PALTI, Dafna. Avaliação da desmineralização produzida por desafio cariogênico in situ em esmalte dentário com diferentes idades pós-eruptivas. 2007. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2007. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-13062007-150013/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Geller Palti, D. (2007). Avaliação da desmineralização produzida por desafio cariogênico in situ em esmalte dentário com diferentes idades pós-eruptivas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-13062007-150013/
    • NLM

      Geller Palti D. Avaliação da desmineralização produzida por desafio cariogênico in situ em esmalte dentário com diferentes idades pós-eruptivas [Internet]. 2007 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-13062007-150013/
    • Vancouver

      Geller Palti D. Avaliação da desmineralização produzida por desafio cariogênico in situ em esmalte dentário com diferentes idades pós-eruptivas [Internet]. 2007 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-13062007-150013/

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