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Imunorreatividade cruzada entre toxinas ofídicas revelada por anticorpos anti-peptídeo sintético (2007)

  • Autores:
  • Autor USP: TEIXEIRA, FELIPE ROBERTI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBI
  • Assuntos: PEPTÍDEOS (SÍNTESE QUÍMICA); IMUNOQUÍMICA
  • Idioma: Português
  • Resumo: É amplamente aceita a imunorreatividade cruzada envolvendo toxinas ofídicas mediada por anticorpos que reconhecem componentes de diferentes venenos que trazem homologia de seqüência de aminoácidos ou alguma relação funcional. Recentemente, foi demonstrado que anticorpos antifragmento de L-aminoácido oxidase (LAAO), obtidos de soro antibotrópico poliespecífico, reagem com componentes de venenos que não possuem qualquer relação estrutural. No presente trabalho, fazendo uso da estrutura tridimensional cristalografada de um ativador de plasminogênio presente no veneno de Trimeresurus stejnegeri (TSV-PA), nós escolhemos o peptídeo SSEHIAPLSLPSSPPI, pertencente a uma alça externa de uma proteína coagulante de C.durissus (giroxina), acoplamos a um carreador polivalente produzido a partir da proteína crotamina e imunizamos coelhos. Os anticorpos produzidos, além de reconhecerem a giroxina, foram capazes de reagir com componentes de venenos de diferentes espécies que aparentemente não guardam qualquer relação estrutural. A identificação desses componentes foi feita por análise de immunobloting, a qual mostrou bandas reveladas na altura de proteínas da família das fosfolipases, as quais não possuem qualquer relação estrutural com as proteínas homólogas à trombina. Também foi demonstrado que anticorpos purificados em resina contendo o peptídeo imobilizado no mesmo sentido do seu acoplamento ao carreador utilizado para imunização (N-terminal acoplado), mostram maiorreatividade cruzada que aqueles obtidos de resinas com o. peptídeo no sentido oposto (C-terminal acoplado). Nós hipotetizamos que a reatividade de anticorpos antipeptídeo com componentes não relacionados estruturalmente está relacionada à alta flexibilidade estrutural de moléculas peptídicas e à adaptação conformacional de suas moléculas ligantes, os anticorpos. Além disso, acreditamos que esse trabalho contribuiu para um aprofundamento no nível de discussão sobre imunorreatividade cruzada em venenos ofídicos uma vez que faz uso de um novo modelo experimental, utilizando reagentes imunoquímicos, antígeno e anticorpo de especificidade definida
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.03.2007

  • Como citar
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    • ABNT

      TEIXEIRA, Felipe Roberti. Imunorreatividade cruzada entre toxinas ofídicas revelada por anticorpos anti-peptídeo sintético. 2007. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Teixeira, F. R. (2007). Imunorreatividade cruzada entre toxinas ofídicas revelada por anticorpos anti-peptídeo sintético (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Teixeira FR. Imunorreatividade cruzada entre toxinas ofídicas revelada por anticorpos anti-peptídeo sintético. 2007 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Teixeira FR. Imunorreatividade cruzada entre toxinas ofídicas revelada por anticorpos anti-peptídeo sintético. 2007 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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