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Análise da complacência estática e emissões otoacústicas evocadas transientes em lactentes como indicador de alteração de orelha média (2007)

  • Authors:
  • USP affiliated authors: ALVARENGA, KATIA DE FREITAS - FOB ; BEVILACQUA, MARIA CECILIA - FOB ; COSTA FILHO, OROZIMBO ALVES - FOB
  • Unidade: FOB
  • Assunto: EMISSÕES OTOACÚSTICAS
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A captação da resposta das EOA, registro que avalia a integridade e funcionalidade das células ciliadas externas (CCE), sofre interferências de fatores ambientais e fisiológicos do individuo tais como: nível de ruído ambiental, impedimentos no meato acústico externo e alteração da função normal da orelha média. Deste modo, mesmo que as CCE estejam íntegras, a resposta pode estar alterada ou mesmo ausente. Dentre os fatores fisiológicos destacam-se as alterações de orelha média, pois para que as EOA sejam captadas é necessário que a orelha média possa transmitir o som bidirecionalmente: o estimulo acústico em direção a cóclea e as EOA em direção contrária. Sabendo-se, portanto, que o estado da orelha média interfere nos resultados das EOA, torna-se necessário investigar a timpanometria, como por exemplo a complacência estática (CE). Objetivo: Analisar a complacência estática para verificar alterações de orelha média nos primeiros meses de vida. Metodologia: Participaram deste estudo 78 lactentes de um a quatro meses de vida sem apresentar indicadores de risco para deficiência auditiva. Todos os participantes tiveram resultado não-passa na triagem auditiva neonatal (TAN) e foram encaminhados para diagnóstico audiológico na Clínica de Fonoaudiologia da USP. Participaram deste estudo 78 lactentes com limiar eletrofisiológico por meio do PEATE igual ou menor a 40dBnHL em ambas as orelhas (totalizando 156 orelhas), divididos em dois grupospareados por idade: grupo controle (GC) constituído de 39 participantes com EOAet presentes bilateralmente e grupo experimental (GE) constituído de 39 participantes com EOAet ausentes uni ou bilateralmente. A bateria de testes audiológicos foi realizada no mesmo dia de forma seqüencial, sendo composta pelos seguintes procedimentos: anamnese, avaliação do comportamento auditivo, EOAet, imitanciometria e potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE). Para a ) análise da CE foi utilizado o equipamento automático modelo GSI da Interacustics com sonda de 226Hz. Resultados: Todos os lactentes com CE menor que 0,2ml pertenciam ao GE e, portanto, apresentavam ausência de EOAet, correspondendo a cinco orelhas (3,2%) do total de orelhas avaliadas, sugerindo alteração de orelha média, confirmada pelos demais procedimentos audiológicos e avaliação otorrinolaringológica. Por outro lado, nos lactentes com valor de CE maior ou igual a 0,2ml (151 orelhas) a ocorrência das EOAet foi variada, sendo que as mesmas estiveram presentes em 100% das orelhas do GC, e no GE em 20 orelhas (25,6%). As 53 orelhas restantes do GE (67,9%) apresentavam ausência de EOA com CE maior ou igual a 0,2ml, o que pode significar presença de alterações de orelha média que não se refletiram na timpanometria ou dificuldades na realização do procedimento, como por exemplo, a colocação da oliva no meato acústico externo. Conclusão: Apenas os valores de CE menores que 0,2ml são indicativos dealteração de orelha média, e conseqüentemente ausência de registro das EOAet Introdução: A captação da resposta das EOA, registro que avalia a integridade e funcionalidade das células ciliadas externas (CCE), sofre interferências de fatores ambientais e fisiológicos do individuo tais como: nível de ruído ambiental, impedimentos no meato acústico externo e alteração da função normal da orelha média. Deste modo, mesmo que as CCE estejam íntegras, a resposta pode estar alterada ou mesmo ausente. Dentre os fatores fisiológicos destacam-se as alterações de orelha média, pois para que as EOA sejam captadas é necessário que a orelha média possa transmitir o som bidirecionalmente: o estimulo acústico em direção a cóclea e as EOA em direção contrária. Sabendo-se, portanto, que o estado da orelha média interfere nos resultados das EOA, torna-se necessário investigar a timpanometria, como por exemplo a complacência estática (CE). Objetivo: Analisar a complacência estática para verificar alterações de orelha média nos primeiros meses de vida. Metodologia: Participaram deste estudo 78 lactentes de um a quatro meses de vida sem apresentar indicadores de risco para deficiência auditiva. Todos os participantes tiveram resultado não-passa na triagem auditiva neonatal (TAN) e foram encaminhados para diagnóstico audiológico na Clínica de Fonoaudiologia da USP. Participaram deste estudo 78 lactentes com limiar eletrofisiológico por meio do PEATE igual ou menor a 40dBnHL emambas as orelhas (totalizando 156 orelhas), divididos em dois grupos pareados por idade: grupo controle (GC) constituído de 39 participantes com EOAet presentes bilateralmente e grupo experimental (GE) constituído de 39 participantes com EOAet ausentes uni ou bilateralmente. A bateria de testes audiológicos foi realizada no mesmo dia de forma seqüencial, sendo composta pelos seguintes procedimentos: anamnese, avaliação do comportamento auditivo, EOAet, imitanciometria e potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE). Para a ) a análise da CE foi utilizado o equipamento automático modelo GSI da Interacustics com sonda de 226Hz. Resultados: Todos os lactentes com CE menor que 0,2ml pertenciam ao GE e, portanto, apresentavam ausência de EOAet, correspondendo a cinco orelhas (3,2%) do total de orelhas avaliadas, sugerindo alteração de orelha média, confirmada pelos demais procedimentos audiológicos e avaliação otorrinolaringológica. Por outro lado, nos lactentes com valor de CE maior ou igual a 0,2ml (151 orelhas) a ocorrência das EOAet foi variada, sendo que as mesmas estiveram presentes em 100% das orelhas do GC, e no GE em 20 orelhas (25,6%). As 53 orelhas restantes do GE (67,9%) apresentavam ausência de EOA com CE maior ou igual a 0,2ml, o que pode significar presença de alterações de orelha média que não se refletiram na timpanometria ou dificuldades na realização do procedimento, como por exemplo, a colocação da oliva no meato acústicoexterno. Conclusão: Apenas os valores de CE menores que 0,2ml são indicativos de alteração de orelha média, e conseqüentemente ausência de registro das EOAet
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  • Conference titles: Encontro Internacional de Audiologia

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    • ABNT

      ANDRADE, V. B. et al. Análise da complacência estática e emissões otoacústicas evocadas transientes em lactentes como indicador de alteração de orelha média. 2007, Anais.. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2007. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Andrade, V. B., Garcia, M. G. L., Netto, M. P., Alvarenga, K. de F., Bevilacqua, M. C., Costa Filho, O. A., & Martinez, M. (2007). Análise da complacência estática e emissões otoacústicas evocadas transientes em lactentes como indicador de alteração de orelha média. In Anais. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia.
    • NLM

      Andrade VB, Garcia MGL, Netto MP, Alvarenga K de F, Bevilacqua MC, Costa Filho OA, Martinez M. Análise da complacência estática e emissões otoacústicas evocadas transientes em lactentes como indicador de alteração de orelha média. Anais. 2007 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Andrade VB, Garcia MGL, Netto MP, Alvarenga K de F, Bevilacqua MC, Costa Filho OA, Martinez M. Análise da complacência estática e emissões otoacústicas evocadas transientes em lactentes como indicador de alteração de orelha média. Anais. 2007 ;[citado 2024 abr. 24 ]


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