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Aspectos funcionais do gene Anti Silencing Factor 1 (ASF1) em tripanossomatídeos (2007)

  • Authors:
  • Autor USP: SCHER, RICARDO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBP
  • Subjects: LEISHMANIA (ANÁLISE GENÉTICA); TRYPANOSOMA (ANÁLISE GENÉTICA); GENÉTICA MOLECULAR
  • Language: Português
  • Abstract: Anti Silencing Factor 1 (ASF1) toi identificado em diferentes organismos como sendo uma chaperona de histonas que contribui para a deposição destas na montagem de nucleossomos em DNA recém duplicado. Foi demonstrado também que ASF1 está envolvida na resposta celular a danos no DNA. Em Leishmania major o gene ASF1 (LmASF1) está localizado na extremidade do cromossomo 20 e sua seqüência apresenta 75% de identidade com seu homólogo em Trypanosoma brucei. A fim de estudar a função de ASF1 em tripanossomatídeos usamos uma combinação de estratégias (i) superexpressão de LmASF1 em L. major, (ii) atenuação em T. brucei usando RNA de interferência (RNAi) e (iii) expressão heteróloga do LmASF1 em E. coli para geração de anticorpos. Nós demonstramos que na linhagem CC-1 selvagem o nível do transcrito LmASF1 é baixo e constante ao longo do ciclo celular. Para superexpressar este gene em um ambiente extra-cromossômico, L. major (CC-1) foi transfectada com uma cópia de LmASF1 clonada em pX63NEO. Aumento na concentração da droga de seleção (G418) foi usado para induzir a superexpressão do gene nos transfectantes. Como era esperado, o número de cópias do epissoma aumentou correlacionando-se positivamente com um aumento do nível do transcrito nos superexpressores. A taxa de crescimento e a progressão do ciclo celular não foram afetadas pela super produção do LmASF1. Por outro lado, a atenuação nos níveis deste transcrito em T. brucei levou a um retardo no crescimento e a umarraste na fase S de formas procícilicas em culturas axênicas. Nós investigamos uma possível diferença fenotípica relacionada à sensibilidade dos mutantes ao agente genotóxico Meti! Metano Sulfonado (MMS). Ambas as linhagens, depletadas e superexpressoras de ASF1, apresentaram uma sensibilidade aumentada a esta droga alquilante. Apesar de os mutantes superexpressores terem apresentado defeitos na taxa de crescimento e na progressão do ciclo celular durante o tratamento prolongado com MMS, estes mostraram uma maior estabilidade cariotípica durante os 15 minutos iniciais do tratamento agudo com esta droga. Este fato levou-nos a supor que estas células apresentam um nível de empacotamento da cromatina mais elevado que as células selvagens, tornando-as assim mais protegidas contra danos. Quando analisada a capacidade de recuperação do tratamento agudo com MMS, nenhuma diferença foi detectada entre superexpressores e selvagens no que diz respeito a velocidade de crescimento e recuperação da integridade cariotípica. Portanto, pode-se concluir que um controle eficiente na expressão de ASF1 em tripanossomatídeos é central para a manutenção da viabilidade celular. Em adição, seu papel no processo de empacotamento da cromatina parece contribuir com a manutenção da integridade do DNA
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.02.2007

  • How to cite
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    • ABNT

      SCHER, Ricardo. Aspectos funcionais do gene Anti Silencing Factor 1 (ASF1) em tripanossomatídeos. 2007. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. . Acesso em: 20 abr. 2024.
    • APA

      Scher, R. (2007). Aspectos funcionais do gene Anti Silencing Factor 1 (ASF1) em tripanossomatídeos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Scher R. Aspectos funcionais do gene Anti Silencing Factor 1 (ASF1) em tripanossomatídeos. 2007 ;[citado 2024 abr. 20 ]
    • Vancouver

      Scher R. Aspectos funcionais do gene Anti Silencing Factor 1 (ASF1) em tripanossomatídeos. 2007 ;[citado 2024 abr. 20 ]

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