A distante realidade... de que morrem os idosos de Tarumã? [resumo] (2006)
- Autores:
- Autor USP: LAURENTI, RUY - FSP
- Unidade: FSP
- Assuntos: ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO; IDOSOS
- Idioma: Português
- Resumo: INTRODUÇÃO: O envelhecimento caminha a passos largos! Tanto as nações desenvolvidas – onde o fenômeno se fez lentamente, em um período aproximado de um século – quanto as nações em desenvolvimento – em que o processo do envelhecimento sem adaptações ocorreu rapidamente, em menos de cinqüenta anos, revelam importantes mudanças no perfil demográfico e epidemiológico (CAMARANO, 2002). Da queda da fecundidade somada ao declínio gradual da mortalidade por doenças infecciosas e aumento de mortes por doenças crônico-degenerativas, pôde-se observar que o estrato de idosos cresceu mais em relação a outros grupos etários (MENEZES, 1996). A preocupação surge com o aumento da demanda em saúde devido às enfermidades mais freqüentes no envelhecimento e, pelo elevado custo resultante desse processo. A atenção para estudos de mortalidade em pequenos municípios é ínfima; a presente pesquisa traz a relevância deste conhecimento devido a heterogeneidade encontrada em um país tão vasto como Brasil. Tarumã está localizada no oeste paulista; é essencialmente agrícola (cana-de-açúcar); a cidade obteve a emancipação em 1993 e possui 10.743 habitantes (IBGE, 2000). OBJETIVOS: Descrever o perfil de mortalidade dos idosos (60 anos e mais). METODOLOGIA: O estudo é descritivo; os dados foram obtidos: do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) http://www.datasus.gov.br e, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): censos, 1991 e 2000. Os resultados foram apresentados por meio de freqüências relativas; foram selecionadas causas de morte mais prevalente em idosos segundo capítulos da Classificação Internacional de Doenças (CID 9 e 10). O período foi de 1993 a 2000.RESULTADOS: Observou-se acréscimo de 53,6% na proporção de óbitos em idosos; em relação ao sexo houve sobremortalidade feminina (77,5% contra 57,8%). As doenças infecciosas apresentaram aumento entre 1993 e 2000: corresponderam a 6,8% das mortes em idosos (2000). As neoplasias mostraram declínio de 15,6%. Houve aumento proporcional nos óbitos por doenças cardiovasculares: 12,5%. As causas externas apresentaram aumento na proporção de óbitos e este foi superior entre idosas. CONCLUSÃO: Município de pequeno porte, como Tarumã, possui peculiaridades como observado; o diagnóstico de realidades distantes aos grandes centros brasileiros precisam de aprofundamento para que a eqüidade seja de fato exercida.
- Imprenta:
- Local: Rio de Janeiro
- Data de publicação: 2006
- Fonte:
- Título do periódico: Ciência & Saúde Coletiva
- ISSN: 1413-8123
- Volume/Número/Paginação/Ano: n. esp., 2006
- Nome do evento: Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
-
ABNT
MOURA, Polyana e BIANCO, Maria Helena Borgato Cappo e LAURENTI, Ruy. A distante realidade.. de que morrem os idosos de Tarumã? [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. . Acesso em: 28 mar. 2024. , 2006 -
APA
Moura, P., Bianco, M. H. B. C., & Laurenti, R. (2006). A distante realidade.. de que morrem os idosos de Tarumã? [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. -
NLM
Moura P, Bianco MHBC, Laurenti R. A distante realidade.. de que morrem os idosos de Tarumã? [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. 2006 ;( esp.):[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
Moura P, Bianco MHBC, Laurenti R. A distante realidade.. de que morrem os idosos de Tarumã? [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. 2006 ;( esp.):[citado 2024 mar. 28 ] - O retrato demográfico de uma pequena cidade paulista [resumo]
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