Consumo de medicamentos por deficientes físicos, auditivos ou visuais, em áreas do estado de São Paulo (Brasil) [resumo] (2006)
- Authors:
- USP affiliated authors: GOLDBAUM, MOISES - FM ; CESAR, CHESTER LUIZ GALVAO - FSP
- Unidades: FM; FSP
- Subjects: USO DE MEDICAMENTOS; DEFICIENTES; DEFICIENTE AUDITIVO; DEFICIENTE VISUAL
- Language: Português
- Abstract: INTRODUÇÃO. Os deficientes têm necessidades especiais que incluí o consumo de medicamentos, tanto em função de patologias que originaram a sua deficiência quanto da própria deficiência e de co-morbidades. O conhecimento do consumo de medicamentos, por este grupo, é importante a elaboração de políticas e programas de saúde, no que diz respeito á medicamentos. OBJETIVO. Descrever a prevalência e o padrão de consumo de medicamentos entre pessoas com deficiências e pessoas não deficientes, com 20 anos ou mais, em áreas do estado de São Paulo. MÉTODOS. Utilizou-se um banco de dados formado por dois inquéritos de base populacional, um realizado em Campinas, Botucatu, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra e Embu, o ISA-SP; e outro realizado no Município de São Paulo, ISA-Capital. O banco de dados foi digitado em Epi-Data e analisado com o SPSS e o STATA. RESULTADOS. Houve consumo de medicamentos por 66,5% dos deficientes visuais (DV) e 46,65% dos não deficientes visuais. Essas proporções são de 63,36% e 47,34%, respectivamente, para os deficientes auditivos (DA) e não deficientes. E para os deficientes físicos (DF) foram de 77,21% e 47,76%, respectivamente. As RP com ajuste para idade foram de 1,50; 1,20; e 2,70 para DV, DA e DF, respectivamente. Porém somente para os DF foi significante. DISCUSSÃO. Existem diferenças significantes no consumo de medicamentos entres os deficientes e os não deficientes. A maior porcentagem de consumo foi vista nos DF. O ajuste da idade mostrou que há influência desse fator no consumo de medicamentos por DV e DA; essa influência existe também nos DF, porém quando ajustado o consumo ainda foi 2,7 vezes mais que os não deficientes.O fato de o consumo maior não ser verificado após o ajusta para os DV e os DA e verificado nos DF pode ser em virtude de uma maior necessidade de medicamentos dos DF, decorrente da sua deficiência e co-morbidades associadas. CONCLUSÕES. Há maior consumo de medicamentos entre os deficientes físicos quando comparados com os não deficientes físicos, mesmo com o ajuste para a idade. Esse fato não acontece para os deficientes visuais e auditivos. O maior consumo observado para estes grupos, sem o ajuste das idades, deve decorrer de morbidades associadas à idade e não devido às deficiências.
- Imprenta:
- Publisher place: Rio de Janeiro
- Date published: 2006
- Source:
- Título do periódico: Ciência & Saúde Coletiva
- ISSN: 1413-8123
- Volume/Número/Paginação/Ano: n. esp., 2006
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
-
ABNT
CASTRO, Shamyr Sulyvan de et al. Consumo de medicamentos por deficientes físicos, auditivos ou visuais, em áreas do estado de São Paulo (Brasil) [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. . Acesso em: 28 mar. 2024. , 2006 -
APA
Castro, S. S. de, Cesar, C. L. G., Carandina, L., Barros, M. B. de A., Alves, M. C. G. P., & Goldbaum, M. (2006). Consumo de medicamentos por deficientes físicos, auditivos ou visuais, em áreas do estado de São Paulo (Brasil) [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. -
NLM
Castro SS de, Cesar CLG, Carandina L, Barros MB de A, Alves MCGP, Goldbaum M. Consumo de medicamentos por deficientes físicos, auditivos ou visuais, em áreas do estado de São Paulo (Brasil) [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. 2006 ;( esp.):[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
Castro SS de, Cesar CLG, Carandina L, Barros MB de A, Alves MCGP, Goldbaum M. Consumo de medicamentos por deficientes físicos, auditivos ou visuais, em áreas do estado de São Paulo (Brasil) [resumo]. Ciência & Saúde Coletiva. 2006 ;( esp.):[citado 2024 mar. 28 ] - Inquérito de saúde no estado de São Paulo, ISA-SP: doenças crônicas e desigualdade social, [resumo]
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