Pode a hiperbilirrubinemia fisiológica influenciar no reconhecimento verbal de bebês com fissura labiopalatina? (2006)
- Autores:
- Autores USP: VITTO, LUCIANA PAULA MAXIMINO DE - FOB ; FENIMAN, MARIZA RIBEIRO - FOB
- Unidade: FOB
- Assuntos: RECONHECIMENTO DA FALA; FONOAUDIOLOGIA
- Idioma: Português
- Resumo: Introdução/Objetivo: A hiperbilirrubinemia, quantidade excessiva de bilirrubina no sangue, é uma das situações clínicas mais comuns em bebês durante a primeira semana de vida. Pode ser fisiológica ou não, tal como o Kernicterus, que é uma afecção decorrente de lesão neurológica por deposição de bilirrubina indireta nos núcleos da base que tem como seqüelas mais comuns as perdas auditivas (RIBEIRO, et al 2004) do tipo sensórioneural (RUGOLO et al. 2002). Considerando a ausência de informação relacionando a hiperbilirrubinemia fisiológica e a audição; que a integridade do sistema auditivo é imprescindível para a aquisição, desenvolvimento de linguagem e processamento auditivo; que o primeiro ano de vida é crítico para o desenvolvimento da audição; que a voz familiar é um dos estímulos que melhor eliciam respostas confiáveis de bebês pequenos e, que a malformação congênita fissura labiopalatina (FLP) é um importante indicador de risco para a audição, os objetivos dessa pesquisa são verificar a ocorrência da hiperbilirrubinemia fisiológica ou não e correlacionar sua presença ao desempenho no teste de reconhecimento verbal de bebês com FLP. Material e Método: 70 bebês, com idade de 9 a 18 meses, de ambos os gêneros, apresentando FLP, operadas ou não, diagnosticadas pelo Hospital de Anomalias Craniofaciais HRAC/USP. Foi aplicada uma entrevista audiológica, proposta por Piazentin-Penna (2002) aos pais ou responsável dos bebês sob a forma de perguntas fechadas, visando obterinformações sobre a audição da criança e presença de hiperbilirrubinemia. A seguir os bebês foram submetidos à avaliação de reconhecimentos dos comandos verbais proposto por Azevedo (1991), constando da apresentação do estímulo verbal, ou seja, a fala natural do familiar acompanhante, sem amplificação sonora, a 50 cm de distância, no plano lateral ao nível do pavilhão auricular da criança, sem fornecer pistas visuais, em uma sala silenciosa. ) Resultados: Dois grupos foram constituídos: Grupo A com 19 bebês com FLP com histórico de hiperbilirrubinemia, doze (63%) apresentaram resultados normais e 7 (37%) alterados e do Grupo B com 51 bebês, 37 (73%) normais e 14 (27%) alterados no teste de reconhecimento verbal. Resultados mostraram ausência de significância na correlação entre a presença de hiperbilirrubinemia e os resultados no teste de reconhecimento verbal (teste do qui-quadrado p = 0,446 n.s.). Todos os bebês (27%) que apresentaram hiperbilirrubinemia foi a de causa fisiológica. Conclusão: Observa-se que a presença de hiperbilirrubinemia fisiológica esteve presente nos bebês com FLP. A hiperbilirrubinemia não influenciou no teste de reconhecimento verbal
- Imprenta:
- Fonte:
- Título do periódico: Anais
- Nome do evento: Jornada Fonoaudiológica de Bauru
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ABNT
DANIEL, Bárbara Tavares et al. Pode a hiperbilirrubinemia fisiológica influenciar no reconhecimento verbal de bebês com fissura labiopalatina? 2006, Anais.. Bauru: FOB-USP, 2006. . Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Daniel, B. T., Radicchi, F. V., De Vitto, L. P. M., & Feniman, M. R. (2006). Pode a hiperbilirrubinemia fisiológica influenciar no reconhecimento verbal de bebês com fissura labiopalatina? In Anais. Bauru: FOB-USP. -
NLM
Daniel BT, Radicchi FV, De Vitto LPM, Feniman MR. Pode a hiperbilirrubinemia fisiológica influenciar no reconhecimento verbal de bebês com fissura labiopalatina? Anais. 2006 ;[citado 2024 abr. 19 ] -
Vancouver
Daniel BT, Radicchi FV, De Vitto LPM, Feniman MR. Pode a hiperbilirrubinemia fisiológica influenciar no reconhecimento verbal de bebês com fissura labiopalatina? Anais. 2006 ;[citado 2024 abr. 19 ] - A habilidade de atenção auditiva sustentada em crianças com fissura labiopalatina e transtorno fonológico
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