Exposição ocupacional à sílica e silicose entre trabalhadores de marmorarias, no município de São Paulo (2006)
- Authors:
- Autor USP: BON, ANA MARIA TIBIRIÇÁ - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSA
- DOI: 10.11606/T.6.2006.tde-27112006-084915
- Subjects: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL; INDICADORES DE SAÚDE; PÓ DE PEDRA (EFEITOS ADVERSOS); EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL (PREVENÇÃO E CONTROLE); PÓ DE PEDRA (PREVENÇÃO E CONTROLE); TRABALHADORES; ESTUDOS TRANSVERSAIS; SAÚDE OCUPACIONAL; PREVALÊNCIA; CONDIÇÕES DE SAÚDE
- Language: Português
- Abstract: No Brasil encontram-se em crescimento os índices de prevalência das doenças crônicas causadas pela exposição dos trabalhadores à poeiras minerais, sendo a silicose a pneumoconiose de maior prevalência, realizou-se estudo com objetivo de estimar o risco de silicose e propor ações preventivas.Métodos: Realizou-se estudo transversal em 27 marmorarias, no município de São Paulo que executavam o beneficiamento final de rochas ornamentais, que inclui: a) avaliação da exposição à poeiras e à sílica cristalina respirável por meio de coleta de amostras de ar, análise química por gravimetria e difração de Raios X e acumulação das exposições estimadas por função conforme história ocupacional; b) aplicação de questionário de sintomas respiratórios e avaliação médica, espirometria e radiografia do tórax; c) correlação dos resultados de exposição acumulada, com achados clínicos e radiológicos por meio de análises estatísticas; d) levantamento de informações sobre os processos de trabalho e alternativas de controle. Resultados: Os acabadores possuíam a maior exposição, concentração de 0,36 mg m3 (IC 95 por cento 0,32 a 0,47) para granitos e de 0,19 mg m3 (IC 95 por cento 0,16 a 0,23) para a mistura de matérias primas.Para estimativa de exposição acumulada à sílica cristalina respirável de 0,56 mg m3 anos existiu risco de OD = 1,2 (IC 95 por cento 1,02 a 1,40) de o trabalhador exposto apresentar classificação radiológica alterada, profusão maior ou igual 1, em relação a um trabalhador não exposto, com tempo médio de exposição de 19,9 ( mais ou menos 13,0) anos.A população possuía baixo nível de escolaridade e de renda familiar com média de idade 35,8 (mais ou menos 11,6) anos.
- Imprenta:
- Data da defesa: 26.05.2006
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
-
ABNT
BON, Ana Maria Tibiriça. Exposição ocupacional à sílica e silicose entre trabalhadores de marmorarias, no município de São Paulo. 2006. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-27112006-084915. Acesso em: 18 abr. 2024. -
APA
Bon, A. M. T. (2006). Exposição ocupacional à sílica e silicose entre trabalhadores de marmorarias, no município de São Paulo (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-27112006-084915 -
NLM
Bon AMT. Exposição ocupacional à sílica e silicose entre trabalhadores de marmorarias, no município de São Paulo [Internet]. 2006 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-27112006-084915 -
Vancouver
Bon AMT. Exposição ocupacional à sílica e silicose entre trabalhadores de marmorarias, no município de São Paulo [Internet]. 2006 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-27112006-084915
Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2006.tde-27112006-084915 (Fonte: oaDOI API)
How to cite
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas