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Alterações agudas na manometria anorretal e na tomografia computadorizada induzida por esfincterotomia anal proximal e distal estudo experimental em porcos (2006)

  • Authors:
  • Autor USP: MEHL, JOSIMEIRE BATISTA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCA
  • Assunto: CIRURGIA COLORRETAL
  • Language: Português
  • Abstract: Existem controvérsias na apresentação e na divisão anatômica esfincteriana anorretal, assim como, em sua representação funcional. A avaliação da musculatura esfincteriana anorretal tem sido feita por vários métodos, dentre eles, a manometria anorretal e a tomografia computadorizada. Porém, ainda não existe um modelo experimental que permita o estudo manométrico detalhado. Neste trabalho, desenvolveu-se um modelo experimental, para estudo manométrico e radiográfico, além da análise das alterações no comportamento dos grupos musculares, responsáveis pelo mecanismo esfincteriano anorretal, antes e após lesões proximal e distal. MÉTODOS: Vinte e dois porcos, de 25 a 30 dias de idade, pesando 5 a 7 kg, foram sorteados para compor dois grupos, submetidos a lesões em diferentes níveis da musculatura anorretal. Antes e após as lesões, foram estudados por meio de manometria anorretal (reflexo inibitório anorretal e volume vetorial) e tomografia computadorizada (ângulo anorretal e comprimento do canal anal). RESULTADOS: A lesão proximal preservou o relaxamento do esfíncter e retardou o seu fechamento (velocidade de recuperação do relaxamento de 4,35'+ OU -'2,10mm/s versus 2, 70'+ OU -'1,32mm/s (p=0,001)). Reduziu a pressão máxima (62,45'+ OU -'20,02mmHg versus 40,36'+ OU -'12,59mmHg (p=0,004)) e o volume vetorial (2749'+ OU -'921mmHg2cm versus 1591:f:1379mmHg2cm (p=0,005)). Houve aumento do comprimento do canal anal anatômico (9,60'+ OU -'1,35mm versus 13,15'+ OU-'3,01mm (p=0,005)) e da zona de alta pressão (5,09'+ OU -'1,04mm versus 6,36'+ OU -'1,50mm (p=0,005)). Contudo, conservou a porcentagem de assimetria, o comprimento do esfíncter e o ângulo anorretal. A lesão distal não alterou o reflexo inibitório anorretal, o comprimento da zona de alta pressão, a porcentagem de assimetria, o volume vetorial e os comprimentos do canal anal e do ângulo anorretal. Entretanto, aumentou o comprimento do esfíncter (11,82'+ OU -'2,82mm versus 14,09'+ OU -'2,39mm (p=0,022)) e reduziu a pressão máxima (60,55'+ OU -'22,05mmHg versus 40,91'+ OU -'13,41mmHg (p=0,004)). CONCLUSÃO: Conclui-se que as alterações observadas, decorrentes das lesões proximal e distal do esfíncter anorretal, sugerem a interferência direta do músculo elevador do ânus, na função da musculatura esfincteriana
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.06.2006

  • How to cite
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    • ABNT

      MEHL, Josimeire Batista. Alterações agudas na manometria anorretal e na tomografia computadorizada induzida por esfincterotomia anal proximal e distal estudo experimental em porcos. 2006. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. . Acesso em: 18 set. 2024.
    • APA

      Mehl, J. B. (2006). Alterações agudas na manometria anorretal e na tomografia computadorizada induzida por esfincterotomia anal proximal e distal estudo experimental em porcos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Mehl JB. Alterações agudas na manometria anorretal e na tomografia computadorizada induzida por esfincterotomia anal proximal e distal estudo experimental em porcos. 2006 ;[citado 2024 set. 18 ]
    • Vancouver

      Mehl JB. Alterações agudas na manometria anorretal e na tomografia computadorizada induzida por esfincterotomia anal proximal e distal estudo experimental em porcos. 2006 ;[citado 2024 set. 18 ]

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