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Estudo das emissões termoluminescentes de uma amostra de albita em correlação com seus espectros de EPR e de absorção óptica (2006)

  • Autores:
  • Autor USP: SANTOS, LARA HELENA ELERBROCK DOS - IF
  • Unidade: IF
  • Sigla do Departamento: FNC
  • Assuntos: FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA; FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO; FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA; PROPRIEDADES DOS SÓLIDOS; TERMOLUMINESCÊNCIA; RESSONÂNCIA PARAMAGNÉTICA DE SPIN
  • Idioma: Português
  • Resumo: As propriedades termoluminescentes, de ressonância paramagnética eletrônica e de absorção óptica de uma albita," NaAlSi IND.3" "O IND.8" um mineral do grupo dos feldspatos, foram investigadas no presente trabalho. O exemplar estudado, procedente da região de Governador Valadares, Minas Gerais, apresentou na análise de fluorescência de raios-X, além dos óxidos componentes estruturais, uma grande variedade de elementos traço em sua composição, dentre os quais destacando-se Ca, K, Fe, P e Mg. A varredura do espectro de emissão TL revelou a existência de uma intensa banda de emissão em cerca de 275 nm, e uma outra banda larga e muito menos intensa com máximo em cerca de 380 nm, indicando a existência de dois centros de recombinação. Foi estudado o comportamento das curvas de emissão TL monocromáticas em 275 e 380 nm em função da dose de radiação e da temperatura de tratamentos térmicos pré-irradiação, bem como a estabilidade ao longo do tempo e decaimento, por sucessivos aquecimentos, em temperaturas crescentes (decaimento isócrono). Também verificou-se o efeito da luz ambiente do laboratório sobre as emissões das amostras natural e irradiada com raios-"gama", bem como o efeito da pulverização em almofariz com pistilo, durante o preparo, sobre as emissões de uma amostra recém-irradiada. As curvas TL das amostras irradiadas apresentaram-se complexas, caracterizando a ocorrência de largas distribuições de níveis de armadilhas ao invés de níveis discretos.Com as temperaturas de tratamento térmico pré-irradiação, entre 600 a "1000 GRAUS" C, ocorreram drásticas mudanças. A emissão em 275 nm teve um incremento relativamente pequeno em sua intensidade total (área sob a curva TL), mas as posições e intensidades relativas dos picos sofreram grandes modificações. Já a emissão em 380 nm cresceu enormemente, e surgiram picos em temperaturas mais altas, antes não observados.Sobre a resposta com a dose, foram investigadas ) as amostras natural e tratadas a 600 e "900 GRAUS" C/1h, e acima de 1 kGy todas apresentaram crescimento sublinear, com saturação em torno de 10 kGy. O fotoesvaziamento da TL pela luz ambiente do laboratório foi mais eficiente sobre a emissão em 275 nm do que em 380 nm, e apenas esta última sofreu decréscimo IV quando pulverizada após a irradiação. Sobre a estabilidade ao longo do tempo, a emissão em 275 nm apresentou um pico estável em cerca de "180 GRAUS" C no periódo observado, de quase três anos, e evidência de decaimento anômalo em regiões de temperatura mais alta da curva. Já a emissão em 380 nm apresentou um crescimento da intensidade nas primeiras horas logo após a irradiação, possivelmente devido ao rearmadilhamento de cargas liberadas de armadilhas mais rasas pelas armadilhas responsáveis pela emissão. Paralelamente aos estudos das curvas TL, as mudanças ocorrentes nos sinais do espectro EPR das mesmas amostras foram investigadas, de forma a verificar possíveis correlações entre os defeitosparamagnéticos induzidos pela radiação e as emissões TL. Complementarmente, foram efetuadas medidas do espectro de absorção óptica de lâminas do material, ao natural e após tratamentos térmicos em 600 e "900 GRAUS" C/1h, antes e após a irradiação gama com dose de 10 kGy. Também verificou-se o efeito da luz ambiente do laboratório sobre as bandas de absorção óptica e o decaimento isócrono destas. O espectro EPR das amostras revelou a presença de vários sinais superpostos, dentre os quais foram identificados os centros Al-"O POT.-" -Al, ""SiO IND.4" POT.3-"/"M POT.2+", E’ e "Fe POT.3+" nos interstícios e em sítios T da estrutura. Da correlação entre EPR e TL foi possível concluir que o centro Al-"O POT.-"-Al é o centro de recombinação e o centro E’ um dos centros de armadilhas responsáveis pela emissão em 380 nm. Bandas de transferência de carga do "Fe POT.3+" no espectro de absorção óptica, ) por outro lado, permitiram-nos concluir que "Fe POT.3+" em posições intersticiais da estrutura também é centro de elétron atuando nos processos desta mesma emissão. Não foram identificados centros de defeitos correlacionados com a emissão em 275 nm
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.04.2006

  • Como citar
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    • ABNT

      SANTOS, Lara Helena Elerbrock dos. Estudo das emissões termoluminescentes de uma amostra de albita em correlação com seus espectros de EPR e de absorção óptica. 2006. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Santos, L. H. E. dos. (2006). Estudo das emissões termoluminescentes de uma amostra de albita em correlação com seus espectros de EPR e de absorção óptica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Santos LHE dos. Estudo das emissões termoluminescentes de uma amostra de albita em correlação com seus espectros de EPR e de absorção óptica. 2006 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Santos LHE dos. Estudo das emissões termoluminescentes de uma amostra de albita em correlação com seus espectros de EPR e de absorção óptica. 2006 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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