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Avaliação da sensibilidade ao contraste espacial de luminância por potenciais visuais evocados de varredura em pacientes expostos a vapores de mercúrio (2005)

  • Authors:
  • Autor USP: TOMAZ, SANDRA - IP
  • Unidade: IP
  • Sigla do Departamento: PSE
  • Subjects: INTOXICAÇÃO; VISÃO; DOENÇAS OCUPACIONAIS; TRANSTORNOS DA VISÃO
  • Language: Português
  • Abstract: Avaliamos a sensibilidade ao contraste espacial de luminância (SC) utilizando o Potencial Visual Evocado de Varredura (PVEV), em trabalhadores provenientes de indústria de lâmpadas fluorescentes (n=42) com idade média de 42,1 anos (dp=7,1). Esses trabalhadores foram expostos aos vapores do mercúrio numa média de 109,5 meses (dp=50,8) e encontravam-se afastados do trabalho em média 69,6 meses (dp=47,2). O grupo controle (n=14) com idades equiparadas (m= 39,3 anos, dp=7,3) às dos pacientes foi submetido ao mesmo teste sob as mesmas condições para comparação. O estímulo era composto por grades verticais de ondas senoidais a uma freqüência de reversão temporal de 6 reversões por segundo apresentados em um monitor de vídeo monocromático a 1m do paciente. A luminância média era de 159 cd/m2. Utilizamos uma amplificação do sinal do EEG de 10.000 vezes, com filtros de freqüência em 1 e 100 Hertz (Hz), com corte em -3 decibéis (db). O contraste foi mudado a cada segundo em uma varredura linear do intervalo de contrastes contendo valores que abrangiam e ultrapassavam a faixa de valores de contraste que o sujeitopudesse ver, podendo seus valores inicial e final ser fixados de 100% a 0.7% de contraste. Os PVEVs foram registrados por dois eletrodos bipolares (01 e 02), colocados 2 a 3 cm à esquerda e à direita de um eletrodo de referência comum (Oz) colocado 1 cm acima do ínion, na linha mediana. O eletrodo terra foi colocado 2 a 3 cm acima do eletrodode referência. Medimos monocularmente a SC nas freqüências espaciais 0,2; 0,8; 2,0; 4,0; 15,0 e 30,0 ciclos por grau (cpg). Para cada freqüência espacial obtivemos uma média com relação sinal/ruído igual a ou maior que 3. Os resultados mostram diferenças estatística dos pacientes mercuriais com relação ao grupo controle nas freqüências 2 cpg (t=124,5; p<0,001) e 4 cpg (t=138; p=<0,001) para o melhor olho. Os resultados do pior olho foram diferentes para as freqüências 0,2 cpg (t=151; p=0,006) e 0,8 cpg (t=173,5; p=0,021), além das frequências espaciais 2 cpg (t=89; p<0,001) e 4 cpg (t=65; p<0,001). Concluiu-se que houve uma redução da sensibilidade ao contraste nas freqüências espaciais médias em ambos os olhos medidos pelos PVEV, e também encontrada nas freqüências espaciais baixas no pior olho. Não foi encontrada correlação entre SC medida pelo PVEV com o tempo de exposição e nem com o tempo de afastamento do agente contaminante
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.06.2005

  • How to cite
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    • ABNT

      TOMAZ, Sandra. Avaliação da sensibilidade ao contraste espacial de luminância por potenciais visuais evocados de varredura em pacientes expostos a vapores de mercúrio. 2005. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. . Acesso em: 26 abr. 2024.
    • APA

      Tomaz, S. (2005). Avaliação da sensibilidade ao contraste espacial de luminância por potenciais visuais evocados de varredura em pacientes expostos a vapores de mercúrio (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Tomaz S. Avaliação da sensibilidade ao contraste espacial de luminância por potenciais visuais evocados de varredura em pacientes expostos a vapores de mercúrio. 2005 ;[citado 2024 abr. 26 ]
    • Vancouver

      Tomaz S. Avaliação da sensibilidade ao contraste espacial de luminância por potenciais visuais evocados de varredura em pacientes expostos a vapores de mercúrio. 2005 ;[citado 2024 abr. 26 ]

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