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Ocorrência de Leishmania sp. em animais domésticos e silvestres em Capão Bonito, São Paulo, Brasil (2004)

  • Autores:
  • Autor USP: PINTO, CELSO MARTINS - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VPS
  • Assuntos: LEISHMANIA; ZOONOSES; IMUNOFLUORESCÊNCIA; ANIMAIS SILVESTRES; INSETOS VETORES
  • Idioma: Português
  • Resumo: Os protozoários do gênero Leishmania ocorrem em mamiferos domésticos e esilvestres, inclusive o homem, parasitando o citoplasma de macrófagos, dentre outros tipos celulares, podendo causar quadros clínicos diversos. A preferência por determinadas espécies hospedeiras e a evolução da infecção dependem principalmente da espécie de leishmania considerada e do estado geral do hospedeiro. A transmissão ocorre através de mosquitos flebotomíneos de diversos gêneros. As leishmanioses tegumentares americanas (LTAs) ocorrem em todos os estados brasileiros, particularmente em São Paulo, onde Leishmania (Viannia) braziliensis é a principal espécie envolvida na infecção humana, parasitando também cães domésticos, eqüídeos e animais silvestres, como os saruês (Didelphis spp.). Nyssomyia intermedia e Nyssomyia neivai estão entre as principais espécies vetoras das LTAs em São Paulo. Capão Bonito representa área endêmica de LTA na região oeste do estado, onde casos humanos esporádicos são registrados, porem sem que se conheça a dinâmica de ocorrência entre os animais e os vetores. Foram colhidas amostras de sangue de 250 cães, das quais foram separados o soro, utilizado na reação de imunofluorescência indireta (RIFI), e o sedimento leucocitário, para as reações em cadeia pela polimerase "em ninho" (do inglês nested-PCR). Foram colhidas amostras para a Nested-PCR de 90 eqüídeos e cinco saruês, além da captura e identificação de flebotomíneos. Para a RIFI, os cães apresentaram 3%de reagentes, sendo somente um animal considerado positivo (reagente para a diluição 1:40), enquanto que para a Nested-PCR 84,5% foram positivos para a infecção por Leishmania sp. Os eqüídeos tiveram 90% de positividade e os saruês 60%. Foram capturados 31 flebotomíneos, dos quais 90,4% foram identificados como Nyssomyia neivai, além de Brumptomyia spp. e Psychodopigus lloydi (continua) ) Estes resultados indicam a infecção da maioria dos cães e eqüídeos por Leishmania sp., assim como a participação dos saruês na cadeia epidemiológica deste agente, além da presença de flebotomíneos transmissores das LTAs
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.12.2004

  • Como citar
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    • ABNT

      PINTO, Celso Martins. Ocorrência de Leishmania sp. em animais domésticos e silvestres em Capão Bonito, São Paulo, Brasil. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 17 abr. 2024.
    • APA

      Pinto, C. M. (2004). Ocorrência de Leishmania sp. em animais domésticos e silvestres em Capão Bonito, São Paulo, Brasil (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Pinto CM. Ocorrência de Leishmania sp. em animais domésticos e silvestres em Capão Bonito, São Paulo, Brasil. 2004 ;[citado 2024 abr. 17 ]
    • Vancouver

      Pinto CM. Ocorrência de Leishmania sp. em animais domésticos e silvestres em Capão Bonito, São Paulo, Brasil. 2004 ;[citado 2024 abr. 17 ]


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