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Gases traço na Amazônia:: variabilidade sazonal e temporal de O3, NOx e CO em ambientes de pastagem e floresta (2003)

  • Autores:
  • Autor USP: LEAL, ANA MARIA CORDOVA - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: ACA
  • Assuntos: METEOROLOGIA DE MESO-ESCALA; QUÍMICA ATMOSFÉRICA
  • Idioma: Português
  • Resumo: As emissões de gases traço por processos biogênicos e antropogênicos, na região Amazônica. São importantes na composição global da atmosfera. Neste trabalho é apresentado um estudo da variabilidade espacial e sazonal dos gases traço monóxido de carbono (CO), ozônio ('O IND.3') e óxidos de nitrogênio (NOx), medidos em região de pastagem (Fazenda Nossa Senhora FNS, estado de Rondônia) e floresta (Floresta Nacional de Tapajós-FNT, estado do Pará e Balbina, no estado do Amazonas). Foi investigada a influência da meteorologia local e regional nas concentrações desses gases traço na atmosfera da Amazônia. Este trabalho faz parte da componente de química atmosférica do experimento de grande escala da biosfera-atmosfera da Amazônia (LBA). Os resultados mostram que as concentrações de 'O.IND.3' e 'NO.IND.2' medidas na estação chuvosa foram significativamente menores que as concentrações medidas durante a estação seca, na região de pastagem na FNS. A concentração de gases traço durante a estação seca está fortemente influênciada pela atividade de queimadas locais e regionais na Amazônia. A média da concentração de NO medida na estação chuvosa foi maior que as concentrações observadas durante a estação seca, devido às elevadas concentrações de compostos orgânicos voláteis, de 'O IND.3', de radicais e as altas temperaturas durante a estação seca que favorecem a conversão de NO para 'NO IND.X' medida na área de pastagem (FNS), durante a estação chuvosa, deve-seprincipalmente à contribuição antropogênica, como mostraram as correlações observadas com "black carbon" e a concentração de número de partículas de aerossóis medidos na superfície. Durante a estação chuvosa, a média da concentração de 'O IND.3'foi a mesma para a pastagem (FNS) e floresta (FNT), o que mostra que a concentração de ozônio na pastagem não é influenciada pela atividade antropogênica local. As concentrações de 'O.IND.3' medidas na FNT, durante a ) noite, foram duas vezes maiores que as medidas na FNS (pastagem), o qual foi atribuído ao transporte vertical de ozônio por correntes descendentes da média troposfera. Este processo foi observado nos três locais estudados, mas com maior frequência (65%) na FNT. O aumento da concentração de ozônio noturno apresentou correlação negativa com a temperatura potencial equivalente. As concentrações de CO e 'O.IND.3' observadas na FNT, durante a estação seca, foram aproximadamente três vezes maiores que a concentração medida durante a estação chuvosa. Durante o experimento na estação seca de 2002, foram realizadas medidas a bordo de aeronave para estudar a distribuição vertical e horizontal de CO, 'CO.IND.2', 'O IND.3' e aerossóis nos estados de Acre e Amazônas, Mato Grosso e Rondônia. As concentrações de CO e do número de partículas nos perfis verticais mostraram uma correlaçåo positiva, independente da intensidade da pluma de queimada, mostrando que a principal fonte de CO e aerossóis, durante a estação seca naAmazônia Centro-Oeste, é a queima de biomassa. O estudo do gradiente de concentrações entre os estados do Amazônas, Acre e Rondônia mostrou um aumento da concentração de CO de 200 para 1.000 ppb e de 500 para mais de '7.000#cm.IND-3' da concentração nde partículas de aeroosol. As concentrações de CO e 'O.IND.3' medidas ao norte de Cruzeiro do Sul, no estado do Amazônas, mostraram que a floresta nesta região é pouco impactada pela atividade de queimadas. Este trabalho mostra o impacto significativo das emissões de queimadas na composição atmosfera Amazônica, bem como processos que são muito particulares à região Amazônica, tais como o aumento noturno das concentrações de ozônio na FNT
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.10.2003

  • Como citar
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    • ABNT

      CORDOVA LEAL, Ana Maria e ARTAXO NETO, Paulo Eduardo. Gases traço na Amazônia:: variabilidade sazonal e temporal de O3, NOx e CO em ambientes de pastagem e floresta. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Cordova Leal, A. M., & Artaxo Neto, P. E. (2003). Gases traço na Amazônia:: variabilidade sazonal e temporal de O3, NOx e CO em ambientes de pastagem e floresta (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Cordova Leal AM, Artaxo Neto PE. Gases traço na Amazônia:: variabilidade sazonal e temporal de O3, NOx e CO em ambientes de pastagem e floresta. 2003 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Cordova Leal AM, Artaxo Neto PE. Gases traço na Amazônia:: variabilidade sazonal e temporal de O3, NOx e CO em ambientes de pastagem e floresta. 2003 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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