Diversidade de Pratylenchus coffeae e importância de P. brachyurus e P. coffeae no Brasil (2004)
- Autor:
- Autor USP: INOMOTO, MARIO MASSAYUKI - ESALQ
- Unidade: ESALQ
- Sigla do Departamento: LEF
- Assuntos: ALGODÃO; BIODIVERSIDADE; CAFÉ; NEMATOIDES PARASITOS DE PLANTAS; DANO
- Idioma: Português
- Resumo: Experimentos de campo e casa de vegetação foram feitos com o objetivo de estudar alguns aspectos sobre a diversidade de Pratylenchus coffeae e a importância de P. brachyurus e P. coffeae para algumas culturas no Brasil.Pratylenchus brachyurus ocorreu em 18 % e P. coffeae em 5 % das amostras de raízes coletadas em cafezais do estado de São Paulo. Observaram-se danos causados por P. brachyurus em plantas jovens ou cafezais nas quais gramíneas eram utilizadas como cobertura vegetal. P. brachyurus ocorreu em 94 % das amostras de raízes coletadas em algodoais do estado do Mato Grosso. Não se identificou nenhum sintoma na parte aérea das plantas de algodão atribuível à infecção por P. brachyurus. Experimentos de casa de vegetação demonstraram que cebola, repolho, pimentão, cenoura, alface e o tagete anão (testemunha resistente) reduzem a população de P. brachyurus. Por seu turno, pepino, quiabo, tomate e melão são muito suscetíveis a P. brachyurus. Diversas plantas demonstraram suscetibilidade diferenciada em relação aos isolados de Pratylenchus coffeae do Brasil. O isolado i K5 (de raízes de cafeeiro de Marília, SP) e M2 (de raízes de Aglaonema do município do Rio de Janeiro, RJ) podem ser diferenciados pelas plantas hospedeiras, e é notável que banana e citros não são hospedeiras de nenhum dos dois. Estudos moleculares demonstraram que três isolados de P. coffeae de raizes de bananeira (PcBl e PcB2, de Jaíba e Janaúba, BA, e PcB3, de Itariri, SP) sãomuito próximos entre si, e também com M2, apesar desse último não se multiplicar em banana. Os isolados Cl e C2 de P. jaehni (de raízes de citDos, de Itápolis e Mogi Guaçu, SP) são próximos um do outro, e K5 provavelmente pertence a um grupo gênico diferente dos demais, em concordância com experimentos que demonstraram que K5 não se multiplica em citros e C2 não se multiplica em cafeeiro. Experimentos de casa de vegetação demonstraram que Pratylenchus brachyurus P. coffeae são patogênicos a Coffea arabica e C canephora, causando redução no crescimento. Aumento nos açúcares solúveis foi detectado em folhas de plantas de C. arabica infectadas por P. brachyurus e P. coffeae, e diminuição na clorofila e sacarose em folhas de plantas de C. arabica infectadas por P. coffeae. A multiplicação de P. brachyurus foi muito pequena em C. arabica e C. canephora, indicando que essas plantas são intolerantes ao nematóide. O isolado K5 de P. coffeae é muito agressivo a C. arabica, mas M2 é um patógeno fraco dessa planta. Alguns genótipos de C. canephora são suscetíveis e sensíveis a K5, mas outros são resistentes e podem ser utilizados como porta enxertos para C. arabica. Pratylenchus brachyurus é um patógeno fraco do algodoeiro, mas muito agressivo do quiabeiro, segundo os resultados de experimentos de casa de vegetação e observações de campo.
- Imprenta:
- Local: Piracicaba
- Data de publicação: 2004
- Data da defesa: 23.08.2004
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ABNT
INOMOTO, Mario Massayuki. Diversidade de Pratylenchus coffeae e importância de P. brachyurus e P. coffeae no Brasil. 2004. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2004. . Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Inomoto, M. M. (2004). Diversidade de Pratylenchus coffeae e importância de P. brachyurus e P. coffeae no Brasil (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, Piracicaba. -
NLM
Inomoto MM. Diversidade de Pratylenchus coffeae e importância de P. brachyurus e P. coffeae no Brasil. 2004 ;[citado 2024 abr. 23 ] -
Vancouver
Inomoto MM. Diversidade de Pratylenchus coffeae e importância de P. brachyurus e P. coffeae no Brasil. 2004 ;[citado 2024 abr. 23 ] - Estudo da dinâmica de infecção de genótipos de cafeeiros por Pratylenchus coffeae
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