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Doença do refluxo gastroesofágico na infância: sua importância na prática otorrinolaringológica (2004)

  • Autores:
  • Autor USP: MEGALE, SILVIA REGINA MOLINARI DE CARVALHO LEI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: ROO
  • Assuntos: REFLUXO GASTROESOFÁGICO; OTORRINOLARINGOLOGIA; SINTOMAS E PATOLOGIA GERAL
  • Idioma: Português
  • Resumo: Foi realizado um estudo retrospectivo em quarenta e cinco crianças portadoras de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), confirmado através da história clínica e pHmetria de 24 horas monocanal, à fim de se averiguar a sintomatologia gastroesofágica e extra-gastroesofágica (vias aéreas inferiores e ou superiores) e a resposta ao tratamento instituído. O trabalho foi organizado em três estudos subseqüentes: no primeiro caracterizou-se a amostra quanto ao sexo e idade, verificando-se serem 64,44% (n=31) do sexo masculino e 35,56% (n=16) do sexo feminino. Em relação à faixa etária, dez pacientes (22,22%) apresentavam entre O e 12 meses, quatorze (31,11 %) estavam entre 13 e 24 meses e vinte e um (46,67%) tinham mais de 25 meses. O segundo estudo destinou-se a avaliar a sintomatologia e resposta ao tratamento geral. Baseados nos sítios anatômicos os sintomas foram classificados em 5 Grupos: gastroesofágico -GE (51,11%; n=23), pulmonar -P [pneumonia de repetição -PnR 40% (n=18), asma brônquica -AB 46,67%; n=21)], tosse crônica - TC (64,44%; n=29), rinológico -R [(obstrução nasal crônica -ONC 68,88%; n=31), secreção nasal -SN 55,55% (n=25), prurido nasal -PR 46,66% (n=21)] e faringo- otológico -FO [otite média aguda de repetição -OMAR 35,56% (n=16), tonsilite de repetição -TR 24,44% (n=ll)]. A resposta do grupo geral à terapêutica instituída (drogas anti-refluxo, associadas ou não a drogas antialérgicas, associadas ou não a procedimentos cirúrgicos)mostrou que, ao final do estudo, vinte e quatro pacientes da amostra total (53,34%) apresentaram remissão total da sintomatologia (cura), enquanto que 46,66% (21 pacientes) permaneceram com algum sintoma do quadro clínico inicial. Em relação aos grupos, separadamente, observou-se a ocorrência de cura em 69,56% dos pacientes do Grupo GE, 100% para PnR, 80,95% para AB e 68,96% para a tosse crônica. Os pacientes do Grupo ORL obtiveram 75% de cura. O tempo de tratamento exigido para (continuação) a remissão desta sintomatologia foi 1,8 vezes maior para o grupo com sintomas extra-gastroesofágicos. O terceiro estudo destinou-se à análise da evolução dos pacientes com sintomas otorrinolaringológicos (Grupo ORL, n=36) e seus subgrupos [R (n= 34) e FO (n=16)] à terapêutica instituída (drogas anti-refluxo, associadas ou não a drogas antialérgicas, associadas ou não a procedimentos cirúrgicos). Verificou-se que a terapêutica exclusivamente anti-refluxo promoveu remissão total dos sintomas otorrinolaringológicos em 38,89% dos pacientes (14/36), principalmente naqueles com sintomatologia nasal (41,17%, 14/34); para os pacientes com OMAR essa terapêutica foi eficaz em apenas 12,5% (2/16) e, para aqueles com TR, 18,18% (2/11). Também foi observada a resposta à associação medicamentosa (drogas anti-refluxo e antialérgicas) para os pacientes dos subgrupos R e FO. A DRGE na população pediátrica pode promover sintomatologia otorrinolaringológica passível de remissãocom a terapêutica anti-refluxo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.07.2004

  • Como citar
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    • ABNT

      MEGALE, Sílvia Regina Molinari de Carvalho Leitão. Doença do refluxo gastroesofágico na infância: sua importância na prática otorrinolaringológica. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 13 maio 2024.
    • APA

      Megale, S. R. M. de C. L. (2004). Doença do refluxo gastroesofágico na infância: sua importância na prática otorrinolaringológica (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Megale SRM de CL. Doença do refluxo gastroesofágico na infância: sua importância na prática otorrinolaringológica. 2004 ;[citado 2024 maio 13 ]
    • Vancouver

      Megale SRM de CL. Doença do refluxo gastroesofágico na infância: sua importância na prática otorrinolaringológica. 2004 ;[citado 2024 maio 13 ]

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