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Estudo do fluxo arterial braquial na esclerose sistêmica e suas alterações com o uso da lidocaína endovenosa (2004)

  • Autores:
  • Autor USP: CHACHA, ROGERIO CARVALHO VIEIRA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Assuntos: DOENÇAS VASCULARES; CLÍNICA GERAL
  • Idioma: Português
  • Resumo: Objetivos: 1- Comparar o fluxo arterial braquial de indivíduos com Esclerose Sistêmica e indivíduos controles, tanto na condição basal, quanto na condição de hiperemia reativa à isquemia (reperfusão). 2- Verificar a segurança da administração endovenosa da lidocaína a pacientes com Esclerose Sistêmica. 3- Estudar o efeito agudo da lidocaína sobre a reatividade vascular e sua duração em pacientes com Esclerose Sistêmica. Métodos: O fluxo arterial braquial foi quantificado por ultra-som e Doppler na condição basal e de reperfusão. Foram selecionados 26 pacientes com Esclerose Sistêmica. Destes 26 pacientes, 11 foram pareados por sexo e idade com controles saudáveis e estudado o fluxo arterial braquial. A lidocaína (400mg ao dia, 5 dias) foi administrada por via endovenosa a 13 pacientes com Esclerose Sistêmica e o fluxo arterial braquial estudado ao longo do tempo. Resultados: O fluxo arterial braquial corrigido pela superfície corporal foi menor nos indivíduos com Esclerose Sistêmica comparados com controles tanto na condição basal (p=0,0161) quanto na condição de reperfusão (p=0,0015). A lidocaína produziu elevação aguda do fluxo arterial braquial de reperfusão (p<0,001) e o aumento persistiu por 30 dias (p<0,05). Conclusões: Os pacientes com Esclerose Sistêmica têm redução do fluxo arterial braquial nas condições basal e de reperfusão. Há incremento do fluxo de reperfusão com a administração de lidocaína endovenosa e persistência da alteração por 30 dias.Esta modificação hemodinâmica causada pela lidocaína pode explicar a melhora do comprometimento cutâneo dos pacientes com Esclerose Sistêmica. O mecanismo exato de persistência do efeito vasodilatador não é conhecido e pode haver benefício da administração da droga em outros órgãos internos. Outros estudos são necessários para melhor detalhar o papel da lidocaína no tratamento de pacientes com Esclerose Sistêmica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.02.2004

  • Como citar
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    • ABNT

      CHACHÁ, Rogério Carvalho Vieira. Estudo do fluxo arterial braquial na esclerose sistêmica e suas alterações com o uso da lidocaína endovenosa. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Chachá, R. C. V. (2004). Estudo do fluxo arterial braquial na esclerose sistêmica e suas alterações com o uso da lidocaína endovenosa (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Chachá RCV. Estudo do fluxo arterial braquial na esclerose sistêmica e suas alterações com o uso da lidocaína endovenosa. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Chachá RCV. Estudo do fluxo arterial braquial na esclerose sistêmica e suas alterações com o uso da lidocaína endovenosa. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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