Recuperação funcional de indivíduos com acidente vascular encefálico à direita submetidos à fisioterapia (2003)
- Authors:
- Autor USP: VALLE, LUIZ EDUARDO RIBEIRO DO - ICB
- Unidade: ICB
- Assunto: FISIOLOGIA
- Language: Português
- Abstract: Objetivo: Lesões corticais e subcorticais à direita determinam diversos déficits sensoriais, motores, perceptuais e cognitivos, tais como agnosia, heminegligência, apraxia, hipo ou hiperestesia, hemiparesia à esquerda, alterações de humor. Este trabalho visou avaliar a evolução funcional de indivíduos com Acidente Vascular Encefálico à direita, submetidos à fisioterapia. Métodos e Resultados: Participaram deste estudo nove indivíduos destros, quatro do sexo masculino e cinco do sexo feminino, subdivididos em dois grupos: AVE cortical e AVE subcortical, sendo que todos apresentavam quadro clínico de hemiparesia à esquerda e índice de Barthel inicial menor que 80. O grupo com lesão cortical consistiu de três indivíduos (idade média de 65±4,7 anos) e o grupo com lesão subcortical consistiu de seis indivíduos (idade média de 48±3,3 anos). Os dados foram coletados no Ambulatório do Hospital Universitário, USP. Os pacientes foram avaliados ainda na fase flácida, porém após a alta hospitalar, sendo registrados o nível de dependência de terceiros (Índice de Barthel), a estabilidade postural (Escala das Atividades Funcionais de Durigon, Sá e Sita), a força muscular (Escala de Kendall), a capacidade cognitiva (Mini Mental) e o nível de depressão (Escala de Beck).) Em seguida, todos iniciaram fisioterapia, com facilitação neuromuscular proprioceptiva, sendo atendidos individualmente duas vezes por semana, em sessões de 45 minutos, durante seis meses. Todos foramre-avaliados mensalmente. As avaliações e re-avaliações de foram feitas sempre pelo mesmo examinador. Observou-se melhora significativa (p <0,05) no Índice de Barthel, força muscular (FM) e estabilidade postural (EP) de ambos os grupos, comparando-se o desempenho inicial e o desempenho final (grupo cortical: IB=70± 5,77 e 90,00± 6,66; FM=3,28± 0,43 e 4,01± 0,40; EP=3,74± 0,32 e 6,33± 1,37; grupo subcortical: IB=46,66± 6,91 e 82,50± 6,80; FM=2,88± 0,31 e 4,05± 0,24; EP=2,56± 0,40 e 6,66± 0,36; média± epm). Não houve diferença entre o desempenho do grupo com lesão cortical com relação ao grupo com lesão subcortical. Não houve diferença significativa inter-grupos quanto à capacidade cognitiva e incidência de depressão, fatores que poderiam ter influenciado no processo de reabilitação e no prognóstico de cada grupo (teste U de Mann-Whitney). Conclusões: A ausência de diferença significativa entre os dois grupos quanto à força muscular, nível de independência e estabilidade postural contraria outros estudos da literatura, que indicam pior prognóstico para lesões subcorticais quando comparadas a lesões exclusivamente corticais
- Imprenta:
- Publisher: Federação de Sociedades de Biologia Experimental
- Publisher place: Curitiba, Paraná
- Date published: 2003
- Source:
- Título do periódico: Resumos
- Conference titles: Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental, FeSBE
-
ABNT
VOOS, M. C. e DURIGON, Odete de Fátima Sallas e RIBEIRO DO VALLE, Luiz Eduardo. Recuperação funcional de indivíduos com acidente vascular encefálico à direita submetidos à fisioterapia. 2003, Anais.. Curitiba, Paraná: Federação de Sociedades de Biologia Experimental, 2003. . Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Voos, M. C., Durigon, O. de F. S., & Ribeiro do Valle, L. E. (2003). Recuperação funcional de indivíduos com acidente vascular encefálico à direita submetidos à fisioterapia. In Resumos. Curitiba, Paraná: Federação de Sociedades de Biologia Experimental. -
NLM
Voos MC, Durigon O de FS, Ribeiro do Valle LE. Recuperação funcional de indivíduos com acidente vascular encefálico à direita submetidos à fisioterapia. Resumos. 2003 ;[citado 2024 set. 19 ] -
Vancouver
Voos MC, Durigon O de FS, Ribeiro do Valle LE. Recuperação funcional de indivíduos com acidente vascular encefálico à direita submetidos à fisioterapia. Resumos. 2003 ;[citado 2024 set. 19 ] - Ausencia da influência atencional periférica: mascaramento anterógrafo ou saliência perceptual?
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