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Ondas de frio na América do Sul e as trajetórias dos ciclones e anticiclones extratropicais: climatologia sinótica (2003)

  • Autores:
  • Autor USP: PEZZA, ALEXANDRE BERNARDES - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: ACA
  • Assunto: METEOROLOGIA SINÓTICA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Neste trabalho, realizou-se uma climatologia sinótica das trajetorias de ciclones e anticiclones no Hemisfério Sul para o período de inverno de 1973 a 1996 (dados da reanálise do NCEP), analisando-se a sensibilidade das trajetórias com relação ao valor central da pressão, possíveis tendências climáticas e efeitos de teleconexão. Numa segunda etapa, produziu-se uma climatologia sinótica de trajetorias associadas às invasões extremas de massas de ar polar em latitudes subtropicais, tendo por base limiares de temperatura mínima absoluta e ocorrência de geadas na estação meteorológica do IAG/USP na cidade de São Paulo. A motivação principal foi o uso de um esquema automático para o cálculo das trajetórias, adicionando uma nova perspectivas às análises tradicionais existentes na literatura. Mostrou-se a existência de "nuvens hemisféricas" de treajetórias bem definidas, com áreas de passagem exclusiva de anticiclones (região das altas subtropicais nos três oceanos e zonas preferênciais de latitudes baixas nos três continentes), áreas mistas com ocorrência de ciclones e anticiclones (maior parte da faixa entre 25 e 50° S), e áreas com predomínio apenas de sistemas de baixa pressão (zonas tropicais sobre os três continentes, Pacífico Central e Oeste tropical, Índico tropical, e a região dos Storm tracks ao redor da Antártica). A análise de tedências mostrou que o número total de ciclones e anticiclones no HS diminuiu ao longo do período analisado, o que está de acordo comrecentes para os dois Hemisférios. Entretanto, o número de ciclones intensos tem aumentado, sendo que os anticiclones mais fortes têm se mantido estáveis. Mostrou-se haver influências no posicionamento das trajetorias de acordo com a fase do fenômeno El Niño/Oscilação Sul e também em associação com anomalias na extensão do gelo marinho ao redor da Antártica. Finalmente, a climatologia sinótica das trajetorias associadas a eventos frios em ) extremos em São Paulo mostrou um padrão bastante peculiar, com predomínio de trajetorias longas e duradouras, com marcada componente meridional a leste dos Andes, sugerindo também a importância do ciclone extratropical para a formação de geada em São Paulo. Para geadas na região central da Argentina, notou-se anticiclones preferencialmente originados em latitudes mais altas (50°S). A circulação em altos níveis composta para os casos extremos indicou a existencia de um padrão de trens de onda hemisférico, havendo um fortalecimento prévio das cristas e cavados através de uma provável interação entre ondas com escalas diferentes, sugerindo a existência de uma propagação preferencial na região subpolar entre a Australia e o sudeste da América do Sul
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.08.2003

  • Como citar
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    • ABNT

      PEZZA, Alexandre Bernardes. Ondas de frio na América do Sul e as trajetórias dos ciclones e anticiclones extratropicais: climatologia sinótica. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. . Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Pezza, A. B. (2003). Ondas de frio na América do Sul e as trajetórias dos ciclones e anticiclones extratropicais: climatologia sinótica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Pezza AB. Ondas de frio na América do Sul e as trajetórias dos ciclones e anticiclones extratropicais: climatologia sinótica. 2003 ;[citado 2024 abr. 16 ]
    • Vancouver

      Pezza AB. Ondas de frio na América do Sul e as trajetórias dos ciclones e anticiclones extratropicais: climatologia sinótica. 2003 ;[citado 2024 abr. 16 ]

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